No mês de junho de 2022, usuários brasileiros de Losartana foram surpreendidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela emitiu um comunicado anunciando a interdição de determinados lotes do remédio.
Mas, o que ocorreu? De acordo com informações repassadas pela própria Anvisa, em um comunicado, houve lotes específicos do remédio que precisaram ser retirados das prateleiras. Isso porque havia presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável.
A Losartana é um dos medicamentos mais comumente utilizados no tratamento de hipertensão e insuficiência cardíaca, sendo um dos princípios ativos mais empregados no Brasil. Por essa razão, quando a Anvisa anunciou o recolhimento, muitas pessoas que dependiam da medicação ficaram apreensivas.
A Losartana Potássica é um medicamento anti-hipertensivo classificado como Bloqueador dos Receptores da Angiotensina II (BRAs). Ela é capaz de reduzir a pressão arterial, impedindo a constrição das artérias e facilitando a circulação de sangue no corpo.
Além disso, o remédio pode ser utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração). Em alguns casos, também pode ser utilizado para o combate ao diabetes tipo 2 e proteinúria.
A dosagem e a duração do tratamento com Losartana devem ser determinadas pelo médico, que avaliará a relação de risco-benefício do fármaco em cada caso. Ademais, a medicação é contraindicada para gestantes, pois há risco potencial de efeitos adversos para o feto.
Conquanto, é importante que a Losartana seja utilizada com acompanhamento médico. Assim, poderão ser identificados efeitos colaterais e avaliado a causa de variações do peso corporal.
O remédio age no organismo para tratar a hipertensão e a insuficiência cardíaca através dos seguintes mecanismos:
É importante ressaltar que a Losartana Potássica deve ser utilizada sob prescrição médica e a dosagem e duração do tratamento devem ser determinadas pelo médico. Dessa forma, deve ser levado em consideração a condição de saúde do paciente e a relação de risco-benefício do medicamento.
Quanto às ações da Anvisa, de acordo com informações apuradas, nessa situação, os pacientes que utilizam o medicamento não são instruídos a interromper o tratamento. Isso porque “abster-se de tomar o medicamento pode acarretar mais riscos para a saúde do paciente”, conforme declarado pelo órgão em um comunicado dirigido a esse grupo específico.
Essa decisão foi tomada devido à importância desse remédio para esse conjunto de pessoas. Mesmo sendo de lotes afetados, a não utilização poderia apresentar maiores riscos à saúde. Devemos que todas essas medidas foram embasadas em análises médicas. No entanto, muitos indivíduos ficaram sem orientações e necessitaram de instruções adequadas.
No Brasil, é permitido o uso do remédio, exceto para os lotes específicos que precisaram ser recolhidos. Em geral, todos os pacientes que necessitam dele devem consumi-lo somente mediante prescrição médica.