Certas moedas são mais chamativas e interessantes do que outras. As moedas comemorativas das Olimpíadas, por exemplo, são itens muito procurados por colecionadores, especialmente quando acompanhadas de cartela. As cartelas são embalagens oficiais que conferem autenticidade e valorizam ainda mais o item. As famosas moedas emitidas para celebrar os Jogos Olímpicos no Brasil, realizadas entre 2012 e 2016, são exemplos perfeitos desse tipo de colecionável.
Em primeiro lugar, temos uma das moedas mais valiosas dessa série. Ela é de 2012, e celebra a entrega da bandeira Olímpica. Com apenas 3 mil unidades produzidas, essa moeda, quando acompanhada da cartela original, pode alcançar o valor de R$ 243, conforme consta no catálogo do CCMBR.
Logo depois, outras moedas da série Olímpica, emitidas em cartelas, têm valores mais modestos, mas ainda assim significativos. Por exemplo, as moedas de Atletismo, Golfe, Natação, Paratriatlo e várias outras, todas de 2014, possuem um valor de mercado de R$ 38 cada, quando acompanhadas da cartela.
Em seguida, no ano de 2015, foram lançadas moedas para uma variedade de esportes, incluindo Rúgbi, Vela, Paracanoagem, Basquetebol, Atletismo Paralímpico, Futebol, Judô, e Voleibol. Cada uma dessas moedas também contou com uma emissão de 3 mil unidades e, quando vendidas com a cartela, têm o mesmo valor de R$ 38. A consistência nos preços dessas moedas, aliás, é indicativa de sua raridade relativa e do interesse contínuo dos colecionadores em completar conjuntos temáticos.
Por fim, em 2016 – ano da realização dos Jogos – trouxe as últimas moedas dessa série, incluindo representações do Boxe, das Mascotes Olímpica e Paralímpica, e da Natação Paralímpica. Novamente, temos a tiragem de 3 mil unidades por moeda e o valor de R$ 38 com a cartela.
Confira a seguir todos os valores citados em forma de lista:
Conforme você já sabe, as moedas comemorativas são cunhadas para celebrar eventos especiais, figuras históricas ou acontecimentos culturais importantes. Diferentes de moedas de circulação regular, elas são frequentemente produzidas em quantias menores e, por isso, são valorizadas tanto pelo seu simbolismo quanto pela sua raridade.
Tais moedas, contudo, são geralmente classificadas como correntes ou não correntes, dependendo de seu uso e propósito. Moedas correntes são aquelas produzidas para circulação diária, utilizadas em transações comuns entre consumidores e comerciantes. Esse é o caso, por exemplo, dessas moedas de R$ 1 das Olimpíadas.
As moedas comemorativas não correntes, por outro lado, são geralmente cunhadas para fins comemorativos, colecionáveis ou de investimento. Dessa forma, elas não destinam-se ao uso cotidiano, e são frequentemente feitas de materiais mais preciosos, como ouro ou prata, e são emitidas em quantidades limitadas. Sendo assim, se tornam ainda mais raras e valiosas para colecionadores.
A distinção entre moedas correntes e não correntes, aliás, também reflete em seu valor no mercado numismático. Enquanto as moedas correntes geralmente têm valor apenas ligeiramente superior, as moedas não correntes tendem a ter valores significativamente maiores, especialmente, aliás, se são parte de uma série limitada.