Você tem alguma moeda de 50 centavos na carteira ou no bolso? Fique ligado, porque esse item pode valer centenas de reais e você não pode deixar essa oportunidade de ganhar dinheiro passar entre as suas mãos. Preste atenção no troco e aumente sua renda de forma fácil e rápida.
Nos últimos tempos, a venda de moedas raras cresceu significativamente no Brasil. O negócio se tornou muito lucrativo para diversas pessoas que possuem estes itens incomuns. A chance de aumentar o dinheiro com apenas algumas moedas se transformou em uma fonte de renda extra para muitos brasileiros.
A saber, as pessoas que se especializam, pesquisam ou colecionam cédulas, moedas e medalhas recebem o nome de numismatas, e esse universo se fortalece no país a cada dia que passa.
Aliás, não são apenas as pessoas que vendem os itens que se beneficiam desse comércio. Os interessadas em adquirir os itens, aumentando seu acervo de exemplares raros, também veem nessa prática um ótimo negócio. Tudo depende do objetivo de cada pessoa.
Muitas moedas fazem sucesso entre os colecionadores e passam a ter valores muito altos. Isso acontece devido a características únicas destes modelos, encontradas em poucos exemplares, como:
Em suma, essas são as principais características que tornam uma moeda ou uma cédula mais valiosas. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, estes fatores chamam a atenção e os fazem pagar caro para terem os itens.
Com o passar do tempo, torna-se cada vez mais difícil encontrar estes modelos. Por isso que seus valores crescem tanto, fazendo diversas pessoas venderem itens com preços muito altos.
A Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil, conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.
Contudo, existem outras características que fazem uma moeda valer mais do que elas representam. No caso da moeda de 50 centavos, um erro de fabricação elevou em 1.200 vezes o seu valor, para R$ 600. Trata-se de um exemplar fabricado em 1995, mas cunhado em em disco de 10 centavos.
Em síntese, cada moeda possui tamanhos específicos, e os exemplares de 50 centavos são maiores que os de 10 centavos. Entretanto, alguns modelos foram fabricados em discos trocados, e os colecionadores estão buscando estes exemplares, mostrando-se dispostos a pagarem caro por eles.
Para saber se a moeda de 50 centavos foi cunhada em um disco errado, a pessoa precisará ter um parquímetro. Em suma, o reverso possui o número 50, como todas os modelos desse valor. Contudo, o anverso tem a efígie de dez centavos, em vez dos 50 centavos.
A propósito, efígie é a representação plástica da imagem de um personagem real ou simbólico. A efígie de 50 centavos possui um tamanho de 13,95 milímetros (mm), enquanto a palavra Brasil, que fica localizada na parte inferior da moeda, tem 8,4 mm.
No caso dos modelos de cunho trocado, a efígie e levemente menor, com um tamanho de 13,14 mm. Já a palavra Brasil deverá ter 7,42 mm. Esse exemplar é catalogado, mas o valor de R$ 600 é apenas uma referência, uma vez que os colecionadores podem querer adquirir o item por preços diferentes do catalogado.
Além disso, a moeda de 50 centavos que está valendo R$ 600 também possui um ponto do lado direito do anverso, ou seja, no mesmo lado da efígie. Caso você tenha uma moeda com essas características, guarde-a bem, porque ela vale muitas centenas de reais.
As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.