Muito se especula o motivo que a disciplina de Língua Portuguesa no concurso unificado não será cobrada em todos os blocos. Por conta disso, a secretária do MGI destacou maiores esclarecimentos.
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A publicação dos editais para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), com 6.640 vagas, pegou os interessados de surpresa.
As provas, marcadas para o dia 5 de maio, apresentarão questões sobre Língua Portuguesa exclusivamente para os cargos de nível médio.
Para os cargos de nível superior, a abordagem será distinta, sem cobrança de Língua Portuguesa na prova objetiva.
Os candidatos de nível superior responderão a questões sobre Políticas Públicas e Conhecimentos Específicos, conforme o bloco temático escolhido. Saiba mais sobre o concurso unificado.
Em entrevista exclusiva com Regina Camargos, secretária adjunta de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e coordenadora da Comissão de Governança do CPNU, ela explicou a decisão por trás dessa abordagem inovadora.
Regina Camargos esclareceu que a decisão de não incluir Língua Portuguesa na prova objetiva para nível superior foi motivada pela busca por candidatos que não apenas memorizem regras gramaticais, mas que também demonstrem capacidade de pensamento crítico e raciocínio complexo.
De acordo com Regina, o domínio do idioma será avaliado na prova discursiva. Para os cargos de nível superior, essa etapa consistirá em uma questão dissertativa sobre Conhecimentos Específicos do bloco temático.
“Para o nível superior, as provas discursivas estarão relacionadas ao conteúdo do bloco temático. O candidato deve conhecer e dominar o tema abordado pelo bloco”, detalhou Regina, destacando a importância da profundidade do conhecimento para os concorrentes de nível superior.
A comunidade interessada no Concurso Público Nacional Unificado deve se preparar para uma abordagem distinta, caracterizada por várias fases. Vamos agora examinar de maneira minuciosa o que cada fase dessa experiência inovadora implica.
Inicialmente, os candidatos enfrentarão provas objetivas e discursivas. Aqueles que almejam cargos de nível médio serão submetidos a 20 questões objetivas e uma redação. Já os candidatos de nível superior passarão por provas objetivas de Conhecimentos Gerais (20 questões) e uma prova discursiva específica do bloco selecionado.
A etapa subsequente envolve a perícia médica, um processo de análise mais abrangente do perfil biopsicossocial dos candidatos. O propósito é assegurar a integridade e igualdade na avaliação.
A terceira fase se concentra na verificação da condição declarada para a reserva de vagas destinadas a pessoas negras, visando a equidade. Posteriormente, na quarta fase, ocorre o procedimento de verificação documental complementar para a reserva de vagas a indígenas, reforçando o compromisso com a diversidade.
Para determinados cargos, há a inclusão da avaliação de títulos como um componente adicional, proporcionando uma dimensão extra à seleção.
As provas estão agendadas para o dia 5 de maio, abrangendo 220 cidades pelo Brasil, distribuídas em dois turnos.
Veja a seguir:
Turno Matutino
Na manhã, os candidatos de nível médio enfrentarão 20 questões objetivas e uma redação, enquanto os de nível superior passarão por provas objetivas de Conhecimentos Gerais e uma prova discursiva específica.
Turno Vespertino
À tarde, os candidatos de nível médio encararão uma prova objetiva mais extensa, enquanto os de nível superior responderão a provas objetivas de Conhecimentos Específicos.
Bloco 8
Para os cargos de nível médio do Bloco 8, as provas objetivas abrangerão Língua Portuguesa, Noções de Direito, Matemática e Realidade Brasileira
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