O concurso TSE pegou todos de surpresa ao mudar a banca organizadora, situação que não é considerada comum. Afinal, esta atitude pode prejudicar o concurseiro?
Veja mais detalhes.
A notícia recente sobre a troca de banca organizadora para o concurso unificado da Justiça Eleitoral, anunciada em apenas 26 dias após a divulgação inicial, levanta questões intrigantes.
A Fundação Getulio Vargas (FGV), inicialmente escolhida em 7 de dezembro, foi substituída pelo Cebraspe. Essa rápida mudança de planos suscita dúvidas sobre o que motivou essa alteração.
Apesar do questionamento existente, quem mais sofre com a decisão são aquelas pessoas que já estavam em processo de preparação para o edital.
Sabemos que quem inicia um processo de preparação antes da liberação do edital, busca todas as formas para se dar bem nas provas.
Conhecer a banca e verificar provas anteriores são alguns exemplos disso. Porém, com a mudança, o estudante terá que estabelecer novas rotas.
Por mais que questões anteriores e verificação do conteúdo seja interessante, o concurseiro sabe que o estilo da banca modifica a forma de cobrança das questões.
Além disso, estudantes terão que ajustar sua estratégia mais uma vez, pois o Cebraspe, conhecido por anular respostas corretas por cada resposta errada, assume a organização do atual concurso TSE.
O estilo da prova, a abordagem das questões e, consequentemente, o método de estudo.
O aguardado concurso unificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que abrange não apenas o TSE, mas também oferece vagas para 26 Tribunais Regionais Eleitorais, promete 520 oportunidades em variadas especialidades.
As 520 vagas estão distribuídas entre diversas especialidades para Técnico Judiciário, como área administrativa sem especialidade, área administrativa para agente de polícia judicial, e área de apoio especializado em programação de sistemas.
Já para Analista Judiciário, as especialidades incluem áreas como contabilidade, tecnologia da informação, arquitetura, arquivologia, biblioteconomia, enfermagem, engenharia civil, engenharia elétrica, estatística, medicina, odontologia, psicologia, serviço social e análise de sistemas, além da área judiciária sem especialidade.
A resolução do concurso destaca que 33% das vagas serão reservadas para cotas, com 20% para pessoas negras, 10% para pessoas com deficiência e 3% para pessoas indígenas.
O termo de referência detalha as etapas do concurso, que incluem prova objetiva, prova discursiva, exame de aptidão física (exclusivamente para agente de polícia judicial), avaliação de títulos, avaliação biopsicossocial e procedimento de heteroidentificação.
As provas objetivas, discursivas e de aptidão física serão realizadas simultaneamente nas capitais e sedes dos tribunais. Importante ressaltar que as provas para analista e técnicos ocorrerão em turnos distintos.
O concurso TSE Unificado estabelece critérios claros e etapas rigorosas para a avaliação dos candidatos, buscando garantir a seleção dos mais aptos.
Veja os principais detalhes:
A prova objetiva será avaliada em uma escala de 0 a 10 pontos. Será considerado aprovado o candidato que atender aos critérios específicos descritos no edital de abertura.
A correção da prova discursiva será realizada para candidatos classificados até posições específicas, considerando a ampla concorrência em diversas especialidades. Essas posições variam de 30ª a 500ª, dependendo da área de atuação.
A etapa do teste de aptidão física será aplicada exclusivamente para a especialidade de agente de polícia judicial. Os candidatos aprovados e habilitados nas fases anteriores serão convocados para essa etapa.
A aplicação da etapa do teste de aptidão física ficará sob responsabilidade do Cebraspe e será realizada nas 26 capitais e no Distrito Federal. Apesar de indicar a etapa, o termo de referência não detalhou os exercícios específicos exigidos nessa fase.