Concurso PM-MG 2015 pode ter Redação Anulada pela Justiça

O Ministério Público de Minas Gerais tentará na Justiça anular parte do concurso público da Polícia Militar, realizado em 2 de agosto por 101.604 inscritos, em Belo Horizonte. O promotor Eduardo Nepomuceno entrou com uma Ação Cautelar na última sexta-feira (4) para suspender o andamento da concorrência. O pedido é para cancelar a redação e mandar todos os candidatos refazerem a avaliação.

A ação é resultado de um abaixo-assinado entregue pelos inscritos dois dias após as provas. A reclamação é quanto a desorganização do concurso e relatam problemas, como falta de folha de rascunho para redação, demora para a entrega das provas, escolas fechadas, locais de testes alterados em cima da hora, questões com erros, avaliações recolhidas antes do horário previsto em edital, entre outras.

Esse foi o segundo maior certame já realizado pela PM, perdendo em procura de candidatos apenas para o teste feito em 2014. As provas teriam sido elaboradas exclusivamente pelos militares e nenhuma empresa foi contratada para a aplicação das avaliações.

Resposta

Segundo o assessor de imprensa da Polícia Militar, major Gilmar Luciano dos Santos, a corporação analisou todas as reclamações feitas no Centro de Recrutamento e Seleção (CRS) e julgou que nenhuma queixa justifica a nulidade de nenhuma fase. “Tudo é respaldado pelo edital. Não há argumento para suspender as provas e o concurso seguirá normalmente”, afirmou.

Quanto à principal reclamação dos candidatos, a falta de entrega de uma folha de rascunho para a realização das redações, o major disse que não havia obrigação para o procedimento. “O edital afirma que a PM poderia fornecer folha de rascunho, ou seja, não era obrigatório. A sugestão dada foi para o uso o verso das folhas para fazer rascunho”, pontuou.

Fonte: Hoje em Dia