Concurso ANATEL: contrato assinado! Edital nos próximos dias

Ao todo, a ANATEL irá ofertar 50 vagas para cargo de nível superior.

Concurso ANATEL irá oferecer 50 vagas com salários até R$ 17 mil. Edital deve sair até janeiro.

Mais uma etapa importante foi concluída no concurso ANATEL. Isso porque depois de definir a banca organizadora, o órgão confirmou sua contratação por meio da publicação do extrato de contrato.

O documento foi publicado nesta sexta-feira, 22, no Diário Oficial da União. Clique aqui para conferir.

A empresa contratada para organizar o certame é o Cebraspe. O valor do contrato beira a casa dos R$ 3 milhões.

Agora, com o extrato de contrato publicado, a expectativa é pela publicação do edital que, de acordo com a própria Anatel, deve ser divulgado até janeiro de 2024 em tempo hábil para que a autorização do certame não seja expirada.

Há algumas semanas, a agência divulgou o relatório de risco mencionando que as chances do concurso não ser realizado era “muito alto”.

Isso porque o prazo para contratação da banca e, consequentemente, da publicação do edital poderiam exceder o prazo máximo previsto por lei que é de, no máximo, seis meses após a publicação da portaria de autorização.

No documento, a ANATEL informou que o motivo para o atraso na contratação da banca foi a falta de tempo.

“Cabe destacar que a Comissão Organizadora do certame tem enviado os esforços necessários para que a contratação seja realizada ainda no ano decorrer do exercício de 2023” informa a ANATEL por meio do relatório de risco.

Clique aqui para ler o relatório completo.

Vale lembrar que a portaria com a autorização do concurso foi publicada em julho deste ano, sendo assim, o edital deve ser liberado, no máximo, até o mês de janeiro de 2024.

Já as provas devem ser agendadas, obrigatoriamente, até dois meses após a publicação do documento, nesse caso, em março do próximo ano.

Ao todo, a ANATEL irá ofertar 50 vagas para cargo de nível superior na carreira de especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações.

O salário previsto para o cargo é de R$ 17.071,35, já incluindo o valor do auxilio alimentação.

Clique aqui para ler a portaria publicada no Diário Oficial da União.

Concurso ANATEL: contrato assinado! Edital nos próximos dias
Ao todo, a ANATEL irá ofertar 50 vagas para cargo de nível superior. Imagem: Divulgação

Vagas integram pacote anunciado pelo governo

O concurso ANATEL integra o pacote de vagas anunciado pelo governo em julho, por meio da ministra Esther Dweck.

Ao todo, mais de 8 mil vagas já foram autorizadas desde o inicio do ano.

As primeiras vagas autorizadas foram para os concursos de analista, tecnologista e pesquisador no Ministério da Ciência e Tecnologia, com um total de 814 vagas. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima recebeu aval para um concurso com 98 vagas para o cargo de analista ambiental. Já a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) ganhou autorização para realizar um certame com 502 vagas de diversos cargos.

Em junho deste ano foram autorizadas vagas para os seguintes ministérios:

  • Ministério da Agricultura e Pecuária: 440 vagas;
  • Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80 vagas;
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742 vagas;
  • Ministério da Educação (MEC): 220 vagas;
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50 vagas;
  • Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50 vagas;
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100 vagas;
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160 vagas;
  • Ministério das Relações Exteriores (MRE): 100 vagas;
  • Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120 vagas;
  • Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100 vagas;
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100 vagas;
  • Agência Nacional de Mineração (ANM): 24 vagas;
  • Ministério de Minas e Energia (MME): 30 vagas;
  • Analista de infraestrutura: 300 vagas;
  • Analista em Tecnologia da Informação: 300 vagas;
  • Auditor-Fiscal do Trabalho: 900 vagas;
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ): 50 vagas;
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50 vagas;
  • Ministério da Saúde (MS): 220 vagas;
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300 vagas;
  • Ministério de Minas e Energia (MME): 30 vagas.

Já no dia 18 de julho foram anunciadas mais 2.480 vagas para os seguintes órgãos:

  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
  • MGI;
  • Banco Central do Brasil (BC);
  • Ministério da Fazenda (MF);
  • Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
  • Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO);
  • Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA);
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP);
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
  • Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
  • Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
  • Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
  • Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana);
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

De acordo com o governo federal, além desses concursos para cargos efetivos, a ministra Esther Dweck também já havia assinado portaria autorizando o IBGE a realizar processo seletivo destinado ao suprimento de 8.141 vagas de contratação temporária. Com as novas autorizações, no total, são 8.146 vagas efetivas e 8.141 temporárias.

A decisão da escolha dos órgãos que terão concursos neste ano levou em consideração, segundo o próprio governo, os seguintes parâmetros:

  • Tempo desde o último edital de concurso público;
  • Proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão;
  • Proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas;
  • Perdas identificadas com base na ocupação máxima;
  • Análise da estrutura do órgão, se houve mudança relevante, ou ampliação de atribuições;
  • Nível de impacto imediato dos serviços para a população;
  • Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro;

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