O concurso Ministério da Saúde pode sair mais rápido do que se pensa. Isso porque, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev RJ) tem cobrado um posicionamento da nova ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O motivo para cobrança é a necessidade de recomposição do quadro de servidores, devido aposentadorias, exonerações e a quantidade de tempo que não se realiza novas seleções.
A categoria deixa claro que somente na rede federal de saúde do Rio de Janeiro, o déficit de servidores estatutários já supera 10 mil vagas. Os esclarecimentos são da Defensoria Pública da União.
Sobre o assunto, a categoria disse: “Problema que tende a se agravar em face das novas aposentadorias que ocorrerão nos próximos anos”
A falta de profissionais tem atrapalhado diretamente os diversos setores. De acordo com o Sindicato, mediante os fatos e a ausência de profissionais houve fechamento de importantes setores, incluindo emergências, e a interdição de centenas de leitos nos seis hospitais e três institutos federais do Rio, inviabilizando o atendimento de milhares de pacientes em todo o estado.
O dirigente do Sindsprev RJ, Sebastião José de Souza (Tão) ainda destaca que se há um planejamento de reconstruir o SUS – Sistema Único de Saúde- é preciso haver retomada dos concursos e contratação de novos profissionais e disse: “Em toda a rede federal, falta gente de carne e osso para atender a população. Se a nova ministra insistir na lógica de CTUs, ela não vai reconstruir nada. Esperamos que a Dra. Nísia entenda isto e assuma a bandeira do concurso público como essencial”.
O Ministério da Saúde e o Governo Federal ainda não se manifestaram sobre o assunto.
Sem certame para efetivo, o órgão tem feito sucessivas contratações temporárias. Um edital chegou a ser previsto, porém, não prorrogou.
As vagas foram para o Rio de Janeiro e compor o seguinte quantitativo: