O concurso do Ministério da Justiça e Segurança Pública segue na expectativa de ser lançado. Foi divulgado no Diário Oficial da União, a informação de que o Instituto AOCP, vai organizar o próximo certame da pasta com 35 vagas temporárias. A escolha foi feita através de dispensa de licitação.
Agora, o próximo passo vai ser fechar o edital junto ao organizador. O edital vai ser publicado até 19 de maio, conforme previsto no documento autorizativo da seleção.
Em dezembro, a comissão do próximo concurso do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi formada. A portaria com o nome dos servidores que vão compor o grupo de trabalho foi publicada no Diário Oficial da União.
A comissão especial do concurso vai ser composta por Francisco Shozho Sato e Laenya Lane Silva Vieira. Além disso, vão fazer parte, pela coordenação-geral de gestão de pessoas da subsecretaria de Administração os servidores José Albuquerque Nogueira Filho (representante titular da comissão), Eduardo Henrique Falcão Pires e Suzana Modesto da Silva. Além disso, o grupo de trabalho vai ser composto pela diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação, com os servidores Getúlio Menezes Bento e Rodrigo Lange.
Segundo o anexo II do Decreto nº 6.478, de 2008, o salário será de R$8.300. De acordo com o texto, as oportunidades são para atuação no desenvolvimento de atividades relacionadas ao Projeto Sinesp Big Data e Inteligência Artificial, no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
As vagas são destinadas aos cargos de Engenheiro de Dados – Big Data (10 vagas); Analista de Governança de Dados – Big Data (13 vagas); e Cientista de Dados – Big Data (12 vagas).
A contratação dos profissionais temporários será feita mediante aprovação em processo seletivo simplificado. Conforme portaria, a publicação do edital será de até seis meses, a contar da data de portaria. O edital deve ser publicado até 19 de maio de 2020.
Os contratos terão duração máxima de quatro anos, com possibilidade de prorrogação, desde que sejam devidamente justificado, com base nas necessidades de conclusão das atividades propostas aos profissionais.
Engenheiro de Dados: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360 horas), fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. Experiência profissional superior a cinco anos em funções de tecnologia da informação? ou possuir título de mestrado ou doutorado na área.
Analista de governança de dados (Big Data): diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360 horas), fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. Experiência profissional superior a cinco anos em funções de tecnologia da informação? ou possuir título de mestrado ou doutorado na área.
Cientista de dados (Big Data): diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360 horas), fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. Experiência superior a cinco anos em funções de coordenação de projetos e/ou coordenação de projetos em ambientes ou linguagem de software livre? ou possuir título de mestrado ou doutorado na área.
O Big Data inaugura o uso, no Brasil, de tecnologia e ciência de dados, em grande escala e velocidade, para obter resultados positivos. Inicialmente, a entrega dispõe de quatro ferramentas, o Sinesp Big Data, o Sinesp Geo Inteligência, o Sinesp Tempo Real e o Sinesp Busca e será direcionada aos municípios que vão receber Em Frente Brasil, projeto piloto de enfrentamento à criminalidade violenta: Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná e Pernambuco.
O Big Data e Inteligência artificial, desenvolvido por cientistas da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi inspirado nas boas práticas adotadas na cidade de Fortaleza. A aplicabilidade da tecnologia do Big Data no estado cearense e o investimento no combate ao crime colaborou para a redução no número de roubos e furtos de veículos e no aumento nos índices de recuperação de carros e motocicletas. Há, ainda, registros na redução dos índices criminais. Atualmente, Fortaleza segue no 14º mês de redução nos crimes violentos letais e intencionais (CVLI) – com 866 vidas salvas em 2019. Além dos crimes contra a vida, o estado tem obtido, nos últimos 23 meses, queda nos índices de crimes violentos contra o patrimônio (CVP).
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