O concurso Metrô SP ( São Paulo) pode ter outro edital em breve. Os metroviários entraram em greve e entre as solicitações está a realização de um concurso público.
A paralisação atingiu a capital nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (monotrilho). As linhas 4-Amarela e 5-Lilás funcionam normalmente.
Além de contratação de novos funcionários, as demais reinvidicações são:
O presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, Alex Fernandes, destacou: “É uma dívida que o Metrô tem com a categoria, e estamos exigindo que a companhia pague essa dívida”.
Desde o ano passado foi gerado o tema referente ao novo edital. Inclusive, no ano passado, nas redes sociais, o presidente da Companhia do Metropolitano do Estado (Metrô SP), Silvani Pereira se manisfestou sobre o assunto: “A entrada no Metrô ocorre via concurso público. Trabalhamos pra ter concurso no próximo ano!”
Para que de fato o edital saia do papel, é preciso que se forme a comissão organizadora. O grupo além de fazer levantamentos sobre as necessidades do certame, quantidade de vagas, cargos e remunerações, vai escolher a banca organizadora.
A empresa, por sua vez, vai receber as inscrições e viabilizar as etapas da seleção. Vale lembrar que em 2019, os concursos Metrô SP de níveis médio e superior foram organizados pela Fundação Carlos Chagas (FCC).
Os últimos editais aconteceram em 2019. A oferta inicial foi de quatro vagas para o cargo de agente de segurança metroviária I, com exigência do ensino médio completo.
Das oportunidades, duas foram para o sexo masculino e duas para o sexo feminino. Além da escolaridade, era preciso ter altura mínima de 1,70m (homens) ou 1,65m (mulheres) e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria D.
A jornada era de 40 horas semanais e as remunerações de R$3.075,16. No total, a seleção atraiu mais de 8 mil candidatos na primeira etapa. Nessa fase, os concorrentes tiveram que responder a 50 questões sobre as disciplinas de Português (15); Matemática e Raciocínio Lógico (25) e Atualidades (dez).
Além deste certame, ainda foi lançado um concurso para analista desenvolvimento e gestão júnior, médico e enfermeiro com salários de até 8 mil. Nesse caso, foram cobradas 60 questões de múltipla escolha, sendo 30 de Conhecimentos Básicos e 30 de Conhecimentos Específicos.
O concurso Banco Central ( Bacen) pode ser liberado a qualquer momento, levando em conta a necessidade de novos servidores.
Com isso, aumenta-se ainda mais a urgência para realização do edital. De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL), o déficit de funcionários prejudica o atendimento no órgão.
Sobre o assunto, foi anunciado o seguinte: “Já são mais de dez anos sem qualquer concurso público e com remunerações defasadas e assimetrias injustificáveis, o que agrava o risco de RH e implica a piora significativa do clima organizacional, impactando diretamente na rotina laboral do órgão.”
O sindicato informa também que houve erro de 14,5 bilhões de dólares nas contas do Bacen sobre o fluxo cambial de 2022. A razão para o ocorrido é que o funcionamento da Casa está sendo operado por uma quantidade muito inferior de servidores.
Segundo levantamentos, são mais de 3 mil cargos vagos. Com isso, indica-se urgência na realização de um novo certame.
O pedido de autorização é que sejam permitidas o total de 245 vagas. Do total, seria 200 oportunidades são para analista, 30 para técnicos e 15 para procuradores.
O cargo de técnico exige nível médio completo e a remuneração inicial é de R$7.741,31, incluindo o auxílio-alimentação de R$ 458. Já o cargo de analista e procurador é preciso ter ensino superior completo.
O primeiro, é preciso apresentar diploma em qualquer área, já o segundo, o candidato precisa comprovar bacharelado em Direito e exercício comprovado de dois anos de prática forense. Após o ingresso, os ganhos são de R$21.472,49 por mês. O salário de analista é de R$19.655,06.
O órgão precisa de um novo edital o quanto antes. Além dos cargos vagos, até 2025 estima-se que mais de 600 servidores poderão se aposentar. De forma que o quadro tenha somente 2.927 funcionários dos 6.470 previstos na Lei nº 9.650.
Além da aposentadoria, outros motivos poderão desencadear um desmembramento dos servidores ao órgão. Segundo levantamentos, 32 servidores desligam-se do Banco Central anualmente por motivos outros que não aposentadoria.