O novo edital do concurso Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) pode sair em breve, já que está na lista como uma das prioridades do atual governo.
Alinhada internamente, espera-se o aval do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Recentemente foi realizada uma nova solicitação para 1.071 oportunidades.
Segundo informações, o primeiro bloco de concursos deverá ser divulgado nesta segunda-feira, 10 de abril. Os esclarecimentos foram da titular da pasta, ministra Esther Dweck. A expectativa que o concurso Funai esteja entre os selecionados é muito grande.
Como mencionado, estão sendo esperadas 1.071 vagas divididas entre nível médio e superior para os seguintes cargos:
O último edital aconteceu em 2016. Foram 220 vagas para os seguintes cargos:
Os valores salariais na época estiveram entre R$ 5.345,02 e R$ 6.330,31. Além das provas objetivas, os candidatos foram avaliados também com provas discursivas.
Após Joenia Wapichana, presidente da FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), revelar sobre a necessidade de realização do concurso Funai e todas as dificuldades dos povos originários, a minuta para criação dos cargos e carreira foi divulgada.
Segundo o documento, os cargos que serão responsáveis por estruturar o órgão são: Especialista Indigenismo, de nível superior, e Agente em Indigenismo, de nível médio de escolaridade.
A minuta também informa sobre o processo de remuneração dos servidores. Esta será composta por vencimento básico, Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN), Gratificação de Qualificação (GQ). Para nível médio, também haverá Gratificação Específica de Atividades Auxiliares Indigenistas (GEAAIN).
Diante disso, em 2024, os ganhos serão compatíveis a:
Clique aqui e acesse a minuta na íntegra.
A seleção é uma das prioridades da presidente da autarquia, a deputada Joenia Wapichana (Rede Sustentabilidade).
De acordo com a deputada Joenia, que inclusive é a primeira mulher a assumir o cargo, que desde 2019, o até então ex-presidente, Hamilton Mourão, já estava ciente dos problemas envolvendo os povos indígenas.
Sendo assim, após tomar posse, ela prometeu que vai retomar o andamento do certame, além de reestruturar os quadros de servidores, para que o trabalho possa ser redirecionado para a proteção dos povos originários. De acordo com a deputada, os servidores sofreram um processo de desorientação, o que, segundo ela, tornou um processo de fechamento de portas para os indígenas.
Em agosto de 2022, a Funai já tinha pontuado sobre a urgência de contratação de novos profissionais. Inclusive, pontuou sobre o baixo índice de servidores, atualmente 46% dos cargos encontram-se ocupados, contudo, 33% dos servidores já podem se aposentar.
Novos certames não são realizados desde 2016. Sobre o assunto, a ministra dos povos originários, Sônia Guajajara, disse: “Oportunamente trago à baila a importância da criação do Plano de Carreira Indigenista e Plano Especial de Cargos da Funai em conjunto à realização de concurso”.
Uma nova solicitação de concurso já teria sido feita para o Ministério da Economia. Contudo, caso haja aprovação, o quantitativo de vagas poderá ser alterado devido os problemas existentes na Funai. Entretanto, ainda não foi confirmado a necessidade atual.
O pedido anterior solicitou um total de 1043 vagas de nível médio, cargo de indigenista, técnico em contabilidade e superior. Para nível superior, os cargos solicitados foram:
Para essas carreiras, segundo dados de junho de 2019, os ganhos podem chegar a R$6.420,87 (nível superior) e a R$5.349,07 (médio) para aprovados no concurso Funai.
O último processo seletivo da Funai aconteceu em 2016. A oferta foi de 220 vagas, contudo, além dos aprovados foram convocados um percentual de 50% dos candidatos que estiveram no cadastro reserva. Os cargos foram para nível superior e além da prova objetiva foram cobradas etapas discursivas e questões sobre conhecimentos gerais e específicos. Dentre as disciplinas cobradas foram: