Mais um concurso da Polícia Civil chegando. Dessa vez, as vagas são para psicólogo e perito. O edital deve sair nos próximos dias.
Isso porque, o certame já conta com banca organizadora. A empresa vai receber as inscrições e viabilizar as etapas da seleção. As oportunidades são para o estado de Santa Catarina.
A dispensa de licitação foi publicada nesta quarta, 16 de agosto, por meio do Diário Oficial. A escolhida foi a FGV- Fundação Getúlio Vargas.
Os próximos passos serão a assinatura do contrato da banca organizadora e o lançamento do edital de abertura das inscrições.
Ao todo serão 60 vagas sendo 30 para delegado e 30 para psicólogo. Para delegado, os interessados devem possuir formação superior em direito, além de carteira nacional de habilitação a partir da categoria “B”, com remuneração inicial de R$ 18.866,40.
O cargo de psicólogo solicita formação superior na área e registro no conselho, além de carteira nacional de habilitação a partir da categoria “B”. A remuneração paga será de R$ 8.777, 40.
Os requisitos para delegado são:
O último edital foi liberado em 2017 e ofertou 394 vagas para escrivão e agente. Os salários foram de R$ 3.842,20 para agente e 5.317,94 para escrivão. A banca organizadora foi a Fepese.
O concurso contou com as seguintes fases:
As provas de escrivão foram para as seguintes disciplinas:
Para agente, foram as seguintes disciplinas:
O concurso PC SP ( Polícia Civil de São Paulo) pode ter uma excelente novidade para as mulheres que desejam seguir carreira de segurança pública.
Isso porque, foi protocolado na Alesp – Assembleia Legislativa de São Paulo- uma proposta do Projeto de Lei Complementar (PLC) 91/2023, que tem como intuito reservar 30% das vagas do edital apenas para pessoas do sexo feminino.
O texto é de autoria da deputada estadual Clarice Ganem (Podemos) e deseja alterar a Lei Complementar nº 207, de 05 de janeiro de 1979 (Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo).
A proposta declara também que caso o percentual não consiga realizar o preenchimento somente para mulheres, as vagas remanescentes serão realocadas para pessoas do sexo masculino.
A deputada ainda reitera sobre a importância das cotas e reafirma que as políticas públicas são eficientes a fim de minimizar as desigualdades existentes:
O ingresso no serviço público é uma das situações que requer reajuste nas condições de competição, balanceando as oportunidades dos candidatos.
Diante do cenário de desigualdade, é necessário assegurar que as mulheres tenham mais condições de acesso a empregos qualificados, e os cargos policiais civis são propícios a serem ocupados por candidatas do gênero feminino em razão da demanda de profissionais”.
Sobre mais mulheres na carreira, Clarice entende que seria uma forma de humanizar o serviço, assim como:
Ainda sobre o projeto, a parlamentar ainda reitera que esta também seria uma forma de analisar de uma forma mais ampla os casos de violência contra a mulher:
“Geralmente, além da apuração do delito, é necessário prestar um atendimento diferenciado para acolher as vítimas.
Trata-se de uma tarefa bastante desafiadora, pois além do encorajamento a denunciar e relatar a violência sofrida, também é preciso oferecer suporte para as mulheres que buscam atendimento.”