O concurso CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) pode ser uma realidade em breve. O Sindicato Nacional dos servidores voltou a cobrar um novo edital, levando em conta a necessidade de novas contratações.
O anúncio se deu por meio das redes sociais. Segundo levantamentos, o déficit já conta com 30%:
“A recomposição do efetivo da CVM tem que ser prioridade! Na contramão da crescente demanda, a Comissão de Valores Mobiliários vê seu quadro funcional minguar, frente à ausência de novos concursos. O SindCVM vem envidando esforços junto ao governo federal em prol da realização de um novo certame, o que não ocorre há uma década”. deixou claro o sindicato.
Espera-se que sejam ofertadas 180 vagas para composição dos seguintes cargos: 31 vagas para inspetor, 56 para analista e 93 para agente executivo.
Vale lembrar que o presidente da Comissão de Valores Mobiliários, João Pedro do Nascimento, afirmou que aguarda autorização para publicação de um novo certame ainda no primeiro semestre de 2023. Entretanto, tudo indica que a autorização deve sair na segunda leva dos concursos federais.
O concurso CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) está sendo um dos editais mais aguardados. O anúncio já foi feito outras vezes, inclusive, o presidente determinou a expectativa para liberação do documento.
De acordo com o presidente da autarquia, João Pedro Barroso do Nascimento, a intenção é de que isso aconteça ainda no primeiro semestre de 2023, até junho. Para que isso seja possível, os órgãos vão trabalhar na “maior velocidade possível”, para que a intenção vire realidade.
Sobre o quantitativo de vagas, foi informado que para que a Casa funcione perfeitamente, é preciso que tenha mais três vezes a quantidade atual de servidores. Atualmente, o órgão conta com 400 funcionários, espera-se 1.200 contratações para que o serviço de fato flua corretamente.
Com o intuito de buscar apoio para liberação do edital, Oswaldo Molarino Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Comissão de Valores Mobiliários (SindCVM), se dirigiu à Câmara dos Deputados, no dia 09 de fevereiro.
Déficit de servidores
O percentual é preocupante. Segundo levantamentos, cerca de 30% dos cargos estão vagos e, com isso, prejudica-se o bom andamento do órgão.
A necessidade do concurso já foi levantada algumas vezes. Inclusive, o fato do último edital ser lançado em 2010, reforçou a urgência da realização do certame.
Sobre o encontro, a presidente do CVM, João Pedro Nascimento, frisou:
A CVM tem sido recebida de braços abertos por todos os Ministérios do Governo Federal e, aqui, é mais uma oportunidade de agradecermos. A nossa gestão é marcada pelo diálogo e pela escuta ativa, com visão de trabalho coletivo e em regime de cooperação.
Estivemos hoje com o Gabriel Galípolo [Ministro Substituto e Secretário Executivo do Ministério da Fazenda] e com Marcos Barbosa Pinto [Secretário de Reformas Econômicas] colhendo impressões e sugestões sobre o Mercado de Capitais e, também, expusemos algumas ideias existentes na CVM.
Aproveitamos a ocasião para colocar em perspectiva a necessidade de reforço no corpo de servidores da CVM, uma vez que a nossa Autarquia não tem concurso público desde 2010 e está com carências em relação à força de trabalho. É um ponto de atenção.
Nascimento também destacou sobre as aposentadorias que aconteceram durante os últimos anos, um dos motivos de desfalque do quadro de servidores. E falou:
Desde 2010, a CVM não possui concurso público e houve contínua perda no quadro de servidores, principalmente em função de aposentadorias.
Esta deficiência foi em parte suprida com a recomposição da força de trabalho mediante a transferência de profissionais oriundos de outras instituições públicas. Porém, o concurso público se torna cada vez mais imprescindível e fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos em nossa Autarquia.