O concurso Correios 2023 (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) pode acontecer a qualquer momento, levando em conta a urgência para composição do quadro de servidores.
Antes do aval da seleção, a estatal aguarda orientações são aguardadas por parte do Ministério do Planejamento. É importante destacar que no atual governo, a pasta é comandada pela ministra Simone Tebet.
Diante disso, cabe à Simone planejar a administração governamental, assim como os custos e a viabilidade orçamentária de projetos.
Depois da aprovação do planejamento, a seleção segue para autorização da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Recentemente, Esther se reuniu com secretários e dirigentes a fim de determinar o planejamento dos 100 dias, inclusive, a realização de certames está na lista.
Nos correios, as oportunidades são para nível médio e superior. Veja a seguir as chances assim como remuneração:
Agente de Correios
A carreira de ingresso tem como principal missão executar as atribuições pertinentes aos serviços das áreas Operacional, Comercial e de Suporte. Neste caso, o candidato pode ser aprovado para as seguintes funções:
Salário inicial: a partir de R$2.179,25
Analista de Correios
A carreira de ingresso para quem tem o nível superior tem como principal missão aplicar conhecimentos técnicos de sua especialidade, visando à otimização dos resultados e aprimoramento dos padrões de trabalho de sua área de atuação.
Neste caso, o candidato pode concorrer para as seguintes especialidades:
Além dos cargos citados acima, o concurso Correios 2023 pode contar com mais oportunidades nas seguintes áreas: auxiliar de enfermagem do trabalho; técnico de segurança do trabalho; analista de saúde; enfermeiro do trabalho; engenheiro de segurança do trabalho; e médico do trabalho. Os salários iniciais são a partir de R$6.333,54.
O último edital aconteceu em 2011 e foi para o cargo de Carteiro. Contudo, em 2012, os Correios pediram 13.727 vagas para o Ministério das Telecomunicações, sendo 10 mil para uma nova seleção e as demais para chamar os aprovados do ano anterior.
Em 2016, a estatal anunciou um novo certame. Na ocasião, as oportunidades seriam para agente de correios, de nível médio, nas atividades de carteiro e operador de triagem e ao todo foram 2 mil vagas.
Os ganhos iniciais seriam de R$2.885,37 e de R$2.348,87, para carteiro e operador, respectivamente, já incluindo benefícios e adicionais. No entanto, quem atuasse também aos sábados receberia R$3.017,42. As disciplinas que seriam cobradas no certame:
Apesar de todos os trâmites, o concurso não avançou, portanto, não saiu do papel. Entretanto, em 2017 aconteceu um certame voltado para área de Segurança do Trabalho. Ao todo são 88 vagas para os níveis médio/técnico e superior. O edital ainda contou com vagas para Medicina, Enfermagem, Engenharia e Segurança do Trabalho.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu o déficit de servidores no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com isso, o concurso IBGE pode sair do papel nos próximos dias.
Com o atual governo, a titular da pasta se torna responsável pela autorização e realização dos certames. Esther esclarece que por mais que ainda não seja possível a listagem dos editais que serão autorizados para 2023, reconhece que há áreas que precisam com urgência de novas contratações, inclusive, situações em que 30% da folha já está apta à aposentadoria.
“Estamos muito focados no reajuste. Não tem como precisar quais seriam os concursos (mais urgentes), em quais áreas. Desde que eu estava aqui (no governo Dilma Rousseff), eu já acompanhava áreas que tinham muita gente em abono de permanência, com risco de aposentadoria, e a reforma da Previdência em 2019 acelerou. Áreas que já estavam com risco muito grande, com 30% da folha podiam se aposentar. IBGE e Banco Central, mas tem outras também“, relatou a ministra.
Em destaque ao IBGE, Esther concorsou sobre a necessidade de efetivos, entre os principais problemas citados pelo órgão, está o adiamento do Censo 2022. O procedimento já deveria ter sido concluído, contudo, o prazo previsto para ser finalizado é em abril deste ano.
Entre as principais dificuldades encontradas estão a falta de permanência dos contratos temporários que aconteceram ao longo do Censo, sendo assim, levantou-se a necessidade de realizar inúmeros processos seletivos a fim de concluir a demanda exigida. “Nosso maior desafio foi contratar recenseadores, planejamos contratar 180 mil e o máximo a que chegamos foi 120 mil. Também tivemos problemas no pagamento dos recenseadores por não termos testado o sistema antes“, afirmou Cimar Azevedo, diretor de pesquisas.