O Banco de Brasília aplicou no domingo, 18 de agosto, as provas do concurso público (Concurso Banco de Brasília BRB 2019) para o preenchimento de 100 (cem) vagas no cargo de Escriturário, da Carreira Bancária, e para a formação de cadastro de reserva. O Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES), banca organizadora, liberou o resultado preliminar do concurso.
Todas as atividades referentes ao concurso público serão realizadas no Distrito Federal. Os candidatos que ingressarem no quadro de pessoal do BRB serão regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O Banco conta hoje com 122 pontos de atendimento, sendo: 116 agências (101 no Distrito Federal , 05 localizadas em outras capitais: Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo; 01 em Unaí e 09 no interior do Estado de Goiás), além de 06 PAs do Distrito Federal.
A principal área de atuação do BRB é Brasília. O Banco de Brasília detém as contas de todos os funcionários do Governo do Distrito Federal. Com o propósito de impulsionar o esporte, a cultura, a educação, a arte e o empreendedorismo na região, o BRB apoia projetos nestas áreas e traz para Brasília eventos de destaque no cenário local e nacional. É o banco recolhedor dos tributos do GDF: IPTU/IPVA, multas do Detran e GPS. O BRB é também o Banco “pagador” dos salários dos empregados do GDF.
Para concorrer ao cargo de Escriturário no concurso BRB 2019, o candidato deve ter certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de ensino médio, expedido por instituição educacional reconhecida pelo órgão próprio do sistema de ensino. O cargo tem missão de executar as atividades administrativas e bancárias; atuar em salas de autoatendimento orientando, vendendo e divulgando produtos e serviços do banco, além de efetuar operações diversas, sob orientação superior, visando contribuir para a plena execução dos trabalhos da área e para o adequado atendimento à clientela.
O salário será de R$ 3.204,26 (três mil, duzentos e quatro reais e vinte e seis centavos), por jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias, caracterizando 30 (trinta) horas semanais.
Além do salários, os profissionais contarão com:
Os interessados em concorrer a uma das vagas puderam se inscrever até as 22 horas do dia 15 de julho de 2019, no site oficial da banca organizadora do certame (http://www.iades.com.br). A taxa de inscrição custou R$56,00.
As provas objetiva e discursiva foram aplicadas no dia 18 de agosto de 2019, no turno da tarde e com a duração de 4 (quatro) horas.
A prova objetiva foi composta de 60 (sessenta) questões, de múltipla escolha, com 5 (cinco) alternativas em cada questão, para escolha de 1 (uma) única resposta correta; de acordo com a pontuação total, quantidade de questões e os pesos definidos de acordo com o quadro abaixo.
Área de Conhecimento | Número de Questões | Peso | Total de pontos |
Língua Portuguesa | 8 | 1 | 8 |
Raciocínio Lógico e Matemática | 6 | 1 | 6 |
Uso de Tecnologias em Ambientes Corporativos | 4 | 1 | 4 |
Governança Corporativa e Compliance | 4 | 1 | 4 |
Inovação | 3 | 1 | 3 |
Lei Orgânica do Distrito Federal e Regime Jurídicos dos Servidores do Distrito Federal | 2 | 1 | 2 |
Realidade étnica, social, história, geográfica, cultural, política e econômica do DF e da RIDE | 3 | 1 | 3 |
Conhecimentos Específicos | 30 | 1 | 30 |
Total | 60 | – | 60 |
Todos os candidatos terão as suas provas objetivas corrigidas por meio de processamento eletrônico, a partir das marcações feitas pelos candidatos na folha de respostas.
O candidato não poderá, sob pena de eliminação do certame: a) obter pontuação igual a 0 (zero) nas questões de Língua Portuguesa; b) obter pontuação menor que 50% (cinquenta por cento) nas questões de Conhecimentos Gerais; e c) obter pontuação menor que 50% (cinquenta por cento) nas questões de Conhecimentos Específicos.
Serão considerados aprovados na prova objetiva os candidatos que obtiverem o mínimo de 50% (cinquenta por cento) da pontuação total máxima permitida para a prova objetiva. 11.5 Se do exame de recursos da prova objetiva resultar anulação de questão(ões), a pontuação correspondente a cada questão que tiver o seu gabarito anulado será distribuída, proporcionalmente, entre as demais questões da prova de mesmo peso, ou seja:
a) no caso de anulação de questão no bloco relativo aos Conhecimentos Gerais, a distribuição da pontuação da questão anulada será feita única e exclusivamente nas questões de conhecimentos gerais, mantendo-se a pontuação máxima permitida para esse conjunto de questões em 30,0 (trinta) pontos;
b) no caso de anulação de questão no bloco relativo aos Conhecimentos Específicos, a distribuição da pontuação da questão anulada será feita única e exclusivamente nas questões de conhecimentos específicos, mantendo-se a pontuação máxima permitida para esse conjunto de questões em 30,0 (trinta) pontos.
A prova discursiva será aplicada no mesmo dia, turno e dentro dos prazos de duração previstos para a realização da prova objetiva. A prova discursiva terá o objetivo de avaliar, com base em proposta apresentada pela Banca Examinadora e relacionada aos conhecimentos constantes do conteúdo programático no edital, a capacidade de expressão na modalidade escrita e o uso das normas do registro formal culto da Língua Portuguesa.
A prova discursiva receberá pontuação máxima igual a 10,00 (dez) pontos. A avaliação deverá ser manuscrita, em letra legível, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, não sendo permitida a interferência e(ou) a participação de outras pessoas, salvo em caso de candidato com deficiência, se a deficiência impossibilitar a redação pelo próprio candidato, e de candidato que solicitou atendimento especial, observado o disposto no edital. Nesse caso, o candidato será acompanhado por um fiscal do IADES devidamente treinado, para o qual deverá ditar o texto, especificando oralmente a grafia das palavras e os sinais gráficos de pontuação.
A folha de texto definitivo da prova discursiva não poderá ser assinada ou rubricada, nem conter, em outro local que não o apropriado, qualquer palavra ou marca que a identifique, sob pena de anulação da prova discursiva do candidato. Assim, a detecção de qualquer marca identificadora no espaço destinado à transcrição de texto definitivo acarretará a anulação da prova do candidato.
O texto definitivo da prova discursiva deverá ter início na linha identificada com o número 1, na página inicial da folha de texto definitivo da prova discursiva. A falta de observação dessa orientação acarretará a anulação da prova do candidato. A folha de texto definitivo será o único documento válido para a avaliação da prova discursiva.
A folha para rascunho, contida no caderno de provas, é de preenchimento facultativo e não valerá para a avaliação pela Banca Examinadora.
A prova discursiva consistirá na elaboração de texto dissertativo e(ou) descritivo, com extensão mínima de 20 (vinte) linhas e máxima de 30 (trinta) linhas, com base em tema formulado pela Banca Examinadora, primando pela clareza, precisão, consistência e concisão.
Com base na lista organizada na forma do edital, serão avaliadas as provas discursivas dos candidatos aprovados na prova objetiva e classificados até as posições-limite a seguir indicadas, observados os empates na última posição:
a) listagem geral: até a 560ª (quingentésima sexagésima) posição;
b) listagem específica para os candidatos que se declararam com deficiência: até a 140ª (centésima quadragésima) posição.
Será eliminado e não terá classificação alguma no concurso público o candidato que obtiver nota na prova discursiva inferior a 60% (sessenta por cento) da pontuação máxima para esta etapa, ou seja, 6,00 (seis) pontos.
O Banco de Brasília S.A. – BRB, sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal (96,85%), foi criado no dia 10 de dezembro de 1964 (Lei Federal 4.545), e obteve autorização para funcionar, concedida pelo Banco Central do Brasil, em 12 de julho de 1966. Com a sua criação, pretendia-se dotar o Governo do Distrito Federal (GDF) de um agente financeiro que possibilitasse captar os recursos necessários para o desenvolvimento da região. Em 1986, a denominação de Banco Regional de Brasília S.A. foi alterada para Banco de Brasília S.A., embora tenha permanecido a sigla BRB. Em 1991, transformou-se em banco múltiplo com as seguintes carteiras: comercial, câmbio, desenvolvimento e imobiliária.
O BRB conta com um quadro de 3.280 empregados. Além disso, conta com o apoio de 450 estagiários, 120 aprendizes e 705 terceirizados, gerando assim mais de 4.500 postos de trabalho.