O concurso ANATEL corre o risco de não ser publicado. Isso porque o prazo para contratação da banca e, consequentemente, da publicação do edital pode exceder o prazo máximo previsto por lei que é de, no máximo, seis meses após a publicação da portaria de autorização.
De acordo com relatório de risco publicado pelo próprio órgão, a data desejada para contratação da banca é 30 de novembro, no entanto, a data estimada é apenas para março de 2024, data que vai muito além do que determina a lei.
No documento, a ANATEL informa ainda que o motivo para não contratação da banca é a falta de tempo hábil e que o risco de não realizar o certame é muito alto, trazendo, inclusive, segundo o próprio órgão, um grande impacto na estrutura funcional da empresa pública.
“Cabe destacar que a Comissão Organizadora do certame tem enviado os esforços necessários para que a contratação seja realizada ainda no ano decorrer do exercício de 2023” informa a ANATEL por meio do relatório de risco.
Clique aqui para ler o relatório completo.
Vale lembrar que a portaria com a autorização do concurso foi publicada em julho deste ano, sendo assim, o edital deve ser liberado, no máximo, até o mês de janeiro de 2024.
Já as provas devem ser agendadas, obrigatoriamente, até dois meses após a publicação do documento, nesse caso, em março do próximo ano.
Ao todo, a ANATEL irá ofertar 50 vagas para cargo de nível superior na carreira de especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações.
O salário previsto para o cargo é de R$ 17.071,35, já incluindo o valor do auxilio alimentação.
Clique aqui para ler a portaria publicada no Diário Oficial da União.
Além da ANATEL, o Ministério do Planejamento e Orçamento e o IPEA também tiveram portarias publicadas autorizando a realização de concursos. Com isso, somente nesta semana foram oficialmente divulgadas mais 230 novas vagas pelo governo federal.
O concurso ANATEL integra o pacote de vagas anunciado pelo governo em julho, por meio da ministra Esther Dweck.
Ao todo, mais de 8 mil vagas já foram autorizadas desde o início do ano.
As primeiras vagas autorizadas foram para os concursos de analista, tecnologista e pesquisador no Ministério da Ciência e Tecnologia, com um total de 814 vagas. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima recebeu aval para um concurso com 98 vagas para o cargo de analista ambiental. Já a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) ganhou autorização para realizar um certame com 502 vagas de diversos cargos.
Em junho deste ano foram autorizadas vagas para os seguintes ministérios:
Já no dia 18 de julho foram anunciadas mais 2.480 vagas para os seguintes órgãos:
De acordo com o governo federal, além desses concursos para cargos efetivos, a ministra Esther Dweck também já havia assinado portaria autorizando o IBGE a realizar processo seletivo destinado ao suprimento de 8.141 vagas de contratação temporária. Com as novas autorizações, no total, são 8.146 vagas efetivas e 8.141 temporárias.
A decisão da escolha dos órgãos que terão concursos neste ano levou em consideração, segundo o próprio governo, os seguintes parâmetros: