De acordo com dados recentes, aproximadamente 36,1 milhões de pessoas possuem valores não resgatados no sistema financeiro, desde a implementação do Sistema de Resgate de Valores a Receber (SRV) pelo Banco Central. Esse dinheiro “esquecido” é composto tanto por recursos pertencentes a cidadãos quanto a empresas.
Para se ter uma ideia, o valor total do montante disponível é R$ 7,08 bilhões em recursos. Os dados mais recentes, atualizados nesta quarta-feira (dia 7), consideram o período até o final do mês de abril.
Até o momento, o SVR já restituiu um montante de R$ 3,93 bilhões, representando uma parcela significativa dos R$ 11,01 bilhões disponibilizados pelas instituições financeiras.
Impressionante, não é? Imagina a possibilidade de verificar e encontrar uma quantia financeira que já era sua, mas que você acabou esquecendo. Continue a leitura com a gente para saber muito mais.
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O Sistema de Resgate de Valores a Receber (SRV) é uma inovadora solução que possibilita aos proprietários de fundos recuperarem quantias que foram negligenciadas no sistema financeiro.
Dessa forma, esse mecanismo foi desenvolvido para lidar com a situação em que os valores a receber são esquecidos ou perdidos, fornecendo um processo simplificado para sua recuperação.
Esse dinheiro esquecido pode ocorrer devido a erros administrativos, mudanças nas instituições financeiras, fechamento de contas, esquecimento ou qualquer outra circunstância que tenha levado ao abandono desses valores.
Após um período de inatividade que durou quase um ano, o SVR foi reaberto em março, trazendo consigo uma série de melhorias significativas.
Além de contar com novas fontes de recursos, o sistema agora possui um sistema de agendamento atualizado e uma funcionalidade adicional importante: a possibilidade de resgatar valores pertencentes a pessoas falecidas.
Dessa forma, a reabertura do sistema trouxe um alívio para aqueles que haviam perdido suas esperanças de reaver valores esquecidos ou negligenciados. Para se ter uma ideia, em março, o Banco Central divulgou que uma quantia impressionante de R$ 505 milhões foi resgatada através do sistema.
Antes de tudo, é importante ressaltar que atualmente, estima-se que cerca de 4,5 milhões de pessoas físicas e jurídicas tenham saldos a receber no valor de R$ 100 a R$ 1.000.
Além disso, aproximadamente 787 mil indivíduos possuem valores acima de R$ 1.000 aguardando resgate.
Essas quantias não reclamadas conhecidas como “dinheiro esquecido”, estão relacionadas a diversas situações. Como por exemplo saldos remanescentes em contas de depósitos ou pagamentos já encerradas.
Outras exemplos são:
Assim, se você suspeita que pode ter algum valor a receber, é importante começar verificando o seu número de CPF ou CNPJ para acessar o portal disponibilizado pelo Banco Central.
Uma vez que você tenha essa informação em mãos, poderá acessar o site Valores a Receber, que foi desenvolvido para esse fim específico.
Além disso, o SVR também fornece informações adicionais sobre os procedimentos necessários para reivindicar esses recursos e obter o acesso aos mesmos.
O Banco Central enfatiza a importância de os correntistas estarem alertas quanto aos golpes perpetrados por estelionatários que se passam por intermediários de resgates de valores esquecidos. É fundamental que os usuários adotem precauções para evitar cair nesses golpes.
Nesse sentido, o BC destaca que todos os serviços do Sistema de Valores a Receber são gratuitos. Bem como, a instituição nunca envia links ou entra em contato para discutir valores a serem recebidos, nem solicita confirmação de dados pessoais.
É importante ressaltar que o Banco Central disponibiliza canais oficiais de comunicação e somente a instituição financeira mencionada na consulta do Sistema de Valores a Receber tem permissão para entrar em contato com o cidadão.
Além disso, o BC ressalta a importância de não compartilhar senhas com terceiros e reitera que ninguém está autorizado a solicitar esse tipo de informação.
Por fim, a conscientização e a vigilância são fundamentais para proteger-se contra tentativas de fraude. Os correntistas devem estar atentos a qualquer solicitação suspeita de informações pessoais ou financeiras, especialmente quando se trata de supostos resgates de valores esquecidos.