Cerca de 66% das famílias brasileiras possuem dívidas. Ademais, 63,4 milhões de brasileiros são inadimplentes – ou seja, com débitos e com o nome sujo. Por isso, é importante saber renegociar dívidas para poder reestruturar a vida financeira.
Então, renegociar dívidas e quitá-las costuma ser uma meta comum. Mas, ainda existem dúvidas sobre como fazer isso. A seguir, você encontrará na matéria desta segunda-feira (28) do Notícias Concursos, as principais dúvidas sobre o assunto e as respostas para cada uma delas.
Se você possui dívidas em aberto, elas devem ser a sua grande prioridade financeira. Antes mesmo de economizar, é importante tentar renegociar ou quitar esses débitos para evitar que eles fiquem maiores devido aos juros que seguem correndo. E vale lembrar: os juros cobrados sobre débitos em aberto são juros compostos, os famosos juros sobre juros.
O primeiro passo para a renegociação é começar organizando as finanças. Portanto, tenha clareza do tamanho da dívida e tenha visibilidade da sua renda, bem como das despesas fixas ao longo do mês.
Com tudo isso em mãos, entre em contato com a instituição financeira com quem você tem a dívida em aberto e faça uma proposta de renegociação e pagamentos. Dessa forma, explique sua situação financeira e o quanto você consegue se comprometer a pagar a cada mês.
Checar a sua situação financeira com as instituições onde você tem conta é o primeiro passo. Eles normalmente informam, em seu site ou aplicativo, quando você tem alguma conta em aberto.
Outra forma, mais efetiva quando se trata de dívidas mais antigas, é consultar o seu CPF com os birôs de crédito, como o SPC, Serasa, Boa Vista e Quod. A maioria deles oferece a consulta gratuita ao seu CPF, sob o qual ficam registradas as inadimplências que fazem com que você fique com o “nome sujo”.
Os birôs de crédito indicam quais são essas dívidas, o valor em aberto e com quais instituições você está inadimplente. Às vezes, eles oferecem até formas de renegociação logo no site.
No geral, as dívidas que possuem os juros mais altos são aquelas que você deve quitar primeiro. Ela só deve ficar em segundo plano se possuir outros dois tipos de dívidas:
Portanto, se você tiver mais de uma dívida em aberto, comece por essas duas acima. Se não for nenhuma deste tipo, a primeira deve ser aquela que tiver os juros mais altos.
Normalmente, toda a dívida vem acompanhada da cobrança de juros, especialmente em se tratando de uma dívida formal com alguma instituição. Uma forma de negociar dívidas sem juros é “trocando” de dívidas. Por exemplo, contratando um empréstimo com taxas de juros mais baixas para quitar uma dívida. Assim, você passa a arcar com juros mais baixos e que impactam menos o seu bolso.
Mas, para tomar essa decisão, é preciso um planejamento muito cuidadoso. Afinal, é uma troca de dívida. Entrar em débito novamente pode te levar a ficar inadimplente mais uma vez. Outra opção é tentar negociar diretamente com a instituição com quem você está em débito, pedindo que os juros sejam zerados ou diminuídos.
Todo o resultado da renegociação depende de conversas com a instituição e do plano de pagamentos que você propõe ou aceita. Normalmente, quanto menor o prazo em que será quitada, menores serão os juros ou maiores serão os descontos oferecidos.
Por isso é importante ter clareza do quanto você consegue comprometer da sua renda para o pagamento das parcelas ao renegociar dívidas. Além disso, é preciso procurar o quanto antes uma forma de planejamento para quitar.