Curiosidades

Como identificar moeda de 50 centavos que vale até R$ 600

Moedas raras são o sonho de qualquer colecionador no Brasil. Nos últimos anos, este mercado vem sendo aquecido, e o valor destas peças vai crescendo de maneira notável. Assim, o cidadão que deseja ganhar algum dinheiro com a venda dos itens, precisa ficar de olho nas principais informações sobre o tema.

Para que uma moeda seja considerada rara, ela precisa obedecer a uma série de critérios. Um deles, por exemplo, é a tiragem, que precisa ser baixa para que ela seja vista como valiosa. Para além disso, há também a questão do grau de conservação. Quanto mais conservada ela estiver, melhor.

Mas há ainda um terceiro ponto: a presença de um defeito. Como dito, o mercado da coleção de moedas está crescendo rapidamente. Cada vez mais colecionadores estão conseguindo completar o seu catálogo nacional de peças. Assim, agora eles estão procurando por moedas que contem com algum tipo de erro de cunhagem.

É o caso, por exemplo, da moeda de 50 centavos do ano de 1995. Originalmente, a grande maioria destas peças não contam com defeito, mas existem alguns exemplares que possuem o erro, e que podem ser vendidos a quase meio salário mínimo.

A moeda de 50 centavos de 1995

Abaixo, você pode conferir as principais características desta peça de 50 centavos do ano de 1995:

  • Novo Padrão Monetário 1º Família Aço Inoxidável;
  • Plano Monetário: Padrão Real 1º Família (1994-1997);
  • Período: República;
  • Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
  • Diâmetro: 23mm;
  • Peso: 3.92gr;
  • Metal: Aço Inoxidável;
  • Borda: Lisa;
  • Reverso: Moeda;
  • Desenho do Anverso: República à direita, ladeada por representação estilizada por ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição ‘Brasil’;
  • Desenho do Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos ‘centavos’ e a data.
Exemplos de moedas de 50 centavos do ano de 1995. Imagem: Reprodução

Como identificar o erro

A moeda de 50 centavos do ano de 1995 que pode ser vendida a muito dinheiro é aquela que conta com um defeito específico de cunhagem. No meio da numismática, este defeito é conhecido como “cunho trocado”. Na prática, a peça de 50 centavos foi produzida e posta em circulação dentro do anverso da moeda de 10 centavos.

Mas como saber se a sua moeda conta com esta característica? De acordo com especialistas, para realizar esta identificação, basta atentar para a borda do anverso. Se ela contar com um pequeno ponto, significa que este exemplar á valioso.

De todo modo, existe uma maneira ainda mais precisa de realizar esta identificação. Mas neste caso, é preciso contar com o auxílio de um parquímetro. O indivíduo vai medir objetos que estão representados na moeda, como a efígie da república e a palavra Brasil.

Se a efígie tiver 13.95 mm e a palavra Brasil contar com 8.40 mm, a moeda que você encontrou não é rara. Mas se a efígie tiver 13.44 mm e a palavra Brasil 7.42 mm, comemore. Neste caso, você encontrou a moeda rara e poderá vendê-la por muito dinheiro.

Segundo projeções de especialistas na área, uma moeda de 50 centavos do ano de 1995 que conta com este erro de cunho trocado, poderá ser vendida a nada menos do que R$ 600.

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.