São questões comuns para quase todo mundo que escreve um texto com diálogos. Afinal, não existe uma regra geral para a criação de diálogos potentes e incríveis.
Por isso, montamos esse material de apoio, com algumas dicas de como facilitar seu processo de criação de diálogos. Mas lembre-se: o feeling também conta. Se você criou um diálogo e está feliz com ele, não precisa deletar tudo assim que terminar essa leitura! Confie na sua escrita!
Como falamos, não existe regra básica. Poderão haver variações na construção de diálogos de diferentes escritores. Mas alguns detalhes podem ajudar, e muito em uma construção mais interessante.
*O uso do indicador no meio da frase é utilizado como recurso dramático, cortando a fluidez do diálogo, instigando o leitor.
* Os verbos dicendi são aqueles que utilizamos, no discurso direto, para se referir ao modo como nosso interlocutor se expressa por meio de palavras ou pensamentos:
Dizer: afirmar, declarar
Exclamar: gritar, bradar
Verbo: Sentido
Perguntar: indagar, interrogar
De uma forma geral, lembre-se que o diálogo é aquele momento em que você se despe da função de narrador, e entrega a responsabilidade para a personagem.
As “conversas faladas” possuem elementos que só são significativos quando pronunciados. Mas quando escritas em um texto, perdem o sentido e podem torná-lo chato e cansativo. Por outro lado, um diálogo cheio de gírias ou encurtado de forma incorreta pode deixar a desejar.
Diálogos possuem um potencial tão grande que, em muitos casos, são os elementos da narrativa que realmente fazem diferença. Eles têm o poder de envolver os leitores.
Saber equilibrar é o diferencial!