Você já pensou em trocar uma moeda de 50 centavos por R$ 200? Para a maioria da população, essa pergunta não tem qualquer lógica, até porque centavos valem apenas centavos. Entretanto, nem todo mundo pensa desse jeito no país, e alguns itens podem valer muito mais do que você imagina.
Diversas pessoas não conseguem entender como isso é possível, visto que os itens já possuem valores faciais, ou seja, a sua cunhagem define o seu valor. Contudo, existem algumas pessoas que colecionam moedas no país, e, dependendo das características que o exemplar possui, seu valor pode crescer dezenas, centenas ou até mesmo milhares de vezes.
Na verdade, a venda de moedas raras vem crescendo nos últimos tempos no Brasil, e o negócio se tornou muito lucrativo para diversas pessoas que transformaram a prática em uma fonte de renda extra.
No entanto, vale destacar que não são todos os modelos que fazem sucesso entre os colecionadores. Em suma, os colecionadores de moedas gostam de adquirir itens únicos, com características raras. Como a maioria absoluta das moedas não possui essas peculiaridades, elas não despertam interesse nos colecionadores.
Muitas moedas fazem sucesso entre os colecionadores e passam a ter valores muito altos devido a características únicas destes modelos, encontradas em poucos exemplares. As principais características que valorizam as moedas são:
A Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil, conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Os itens geralmente são idênticos, já que sua fabricação é automatizada. Entretanto, existem alguns modelos que apresentam alguma falha ou defeito, tornando-os únicos.
No caso da moeda de 50 centavos, um erro de fabricação elevou em 400 vezes o seu valor, para R$ 200. Trata-se de um exemplar produzido em 2016 pela Casa da Moeda, que teve uma tiragem de 74,8 milhões de unidades.
O modelo tem feito sucesso no Brasil porque possui o seguinte erro: está com o reverso rotacionado em 180º. Em outras palavras, o lado da moeda que tem a legenda “50 centavos” e o ano de fabricação está de cabeça para baixo.
Caso você queira conferir se alguma moeda que você possui também tem o reverso invertido, basta girá-la na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girá-la, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, o item com o reverso invertido possui os seguintes valores:
Muitas pessoas têm moedas raras, mas não sabem como vendê-las. Essa questão é simples, mas é preciso alertar todos os que estão dispostos a venderem seus modelos. Isso porque os colecionadores buscam moedas com determinadas características.
Confira abaixo o que aumenta o valor da moeda:
As pessoas que tiverem exemplares nestas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores.
Em síntese, os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Existem diversas formas para vender moedas raras, como lojas especializadas e leilões, bem como grupos de Facebook e marketplaces online (como Mercado Livre e Shopee), isso sem contar na venda direta para colecionadores.