No passado, as moedas costumavam despertar o interesse e a curiosidade de poucas pessoas no país. A grande maioria da população não dava muita atenção a esses itens, até porque eles têm os menores valores monetários do país.
Contudo, nos últimos tempos, as moedas passaram a atrair cada vez mais pessoas. Isso se fortaleceu nos últimos tempos devido às Olimpíadas de 2016, realizadas na cidade do Rio de Janeiro.
Para celebrar a realização do evento esportivo mundial em terras nacionais, o Banco Central lançou uma coleção com 16 moedas exclusivas de 1 real. As peças tinham estampas com algumas modalidade olímpicas e paraolímpicas e com mascotes dos jogos olímpicos.
Essa coleção foi um verdadeiro marco para a numismática brasileira. Isso porque, antes das Olimpíadas, as moedas eram até mesmo desprezadas em troco de transações financeiras, principalmente as de 5 e 10 centavos, até porque não há como comprar praticamente nada com esse valor.
Entretanto, as moedas das Olimpíadas mudaram a maneira que os brasileiros veem esses itens. Em suma, diversas pessoas passaram a mostrar interesse não só por modelos exclusivos, como os das Olimpíadas, mas também por outras peças que aparentemente são comuns.
Em primeiro lugar, vale destacar que o termo numismática se refere ao estudo, pesquisa e especialização de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. Além disso, o nome também designar o ato de colecionar estes itens.
No geral, os colecionadores buscam peças com alguma peculiaridade. Esse é o caso das moedas abordadas neste texto, que foram fabricadas com o nome ‘CENTAVOS’ faltando algumas letras.
Em suma, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil de maneira uniforme, com todas as peças sendo idênticas umas às outras. No entanto, alguns erros acabam acontecendo, e isso valoriza os itens, pois os tornam incomuns.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, já foram registradas moedas com ausência de letras entre 2004 e 2021. Os modelos são de 25 centavos e valem R$ 20. Assim, que tiver várias peças com letras faltando, poderá ganhar mais de R$ 100. É muito dinheiro para moedas de poucos centavos.
Embora as Olimpíadas tenham fortalecido a numismática no Brasil e muitas pessoas busquem moedas desta coleção, estes não são os únicos itens que fazem sucesso no país. Existem outros modelos, fabricados sem um motivo especial, que também são muito valiosos para os numismatas.
Esse é o caso das moedas de 25 centavos apresentadas nesse texto, que possuem peculiaridades que elevaram o seu valor no país. Aliás, as principais características que valorizam uma peça são:
Em suma, os colecionadores buscam itens com alguma das peculiaridades citadas, pois essas características evidenciam a raridade da peça e a dificuldade de obtê-la.
Quando as moedas apresentam mais de uma destas características, seu valor tende a crescer ainda mais para os numismatas, pois elas se tornam ainda mais raras de serem encontradas. Algumas delas podem chegar a valer milhares de reais.
Os interessados em vender moedas raras para colecionadores podem seguir uma ou várias das seguintes dicas:
De acordo com especialistas, o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso porque as pessoas que tiveram itens sem arranhão, com a imagem limpa e sem manchas e com todos os traços e marcas de fabricação deverão ter mais facilidade para vendê-los.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.