As moedas raras despertam o interesse e a curiosidade de diversas pessoas no país. Nos últimos anos, a busca por modelos incomuns cresceu de maneira significativa, movimentando um volume financeiro surpreendente. Aliás, muitas pessoas nem conseguem entender como alguns centavos podem se transformar em centenas ou milhares de reais.
Esses itens vêm mexendo com o imaginário de diversas pessoas no Brasil, que se dispõem a pagar altos valores para tê-los em sua posse, mesmo que as peças tenham um valor monetário muito baixo. Na verdade, o que importa para as pessoas que colecionam moedas são as particularidades que elas possuem, e não o valor monetário estampado, que figura como um detalhe incapaz de determinar o valor da peça.
Essa realidade vem permitindo que a numismática movimente milhões de reais no Brasil. A propósito, o termo se refere ao estudo, pesquisa e especialização de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. O nome numismática também designa o ato de colecionar estes itens, e seu alcance tem atingido cada vez mais pessoas no país.
Muitas moedas fazem sucesso entre os colecionadores e passam a ter valores muito altos no país devido a características incomuns que elas possuem. As principais características que valorizam um item são tiragem baixa, fabricação de exemplares para datas comemorativas, modelos com erro de cunho ou fabricação, poucas unidades em circulação no país e antiguidade. Tudo isso dificulta a aquisição dos itens, pois reduz a sua disponibilidade.
Como diversos numismatas tentam a todo custo adquirir estas peças, o seu valor acaba disparando. Por isso que a população deve ficar atenta ao pegar moedas em transações financeiras para não se desfazerem de itens valiosos, mesmo que pareçam comuns à primeira vista.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central. Em síntese, os itens são padronizados e idênticos, já que todas as imagens, formatos e tamanhos são iguais e específicos para cada valor facial.
Contudo, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros de fabricação, algo que os valoriza devido à raridade que a peça adquire. Esse é o caso de nove moedas de 10 centavos, que tiveram um erro de fabricação que elevou em dezenas de vezes o valor dos itens.
Os exemplares foram fabricados entre 1998 e 2008 e a falha que elevou o valor dos itens se refere ao dístico PEDRO I, localizado ao lado da efígie do imperador Dom Pedro I. De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erro, o nome Pedro I está duplicado.
No geral, as pessoas não costumam analisar as moedas, apenas conferem rapidamente o seu valor monetário. As peças têm os nomes estampados de maneira clara, mas alguns modelos de 10 centavos apresentaram um tipo de sombra no nome.
Segundo o catálogo, os itens com o nome ‘PEDRO I’ duplicado possuem valores que variam de R$ 20 a R$ 35, a depender do ano de fabricação. Em suma, quanto menor tiver sido a tiragem de um ano, mais chances de a peça ser mais valiosa, pois há mais dificuldades de encontrá-la no país. De todo moo, quem tiver várias peças poderá ganhar mais de R$ 200 com poucos centavos.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Em síntese, os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais, visto que o manuseio sem cuidado pode desgastar a peça. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados. Por isso, o mais indicado é se aprofundar no tema antes de querer vender os itens raros.