Uma moeda de 5 centavos tem esse valor em todos os cantos do país, seja no Norte, seja no Sul. Entretanto, no universo da numismática, o valor facial de um item pode ser apenas um detalhe, uma característica de pouca importância.
A saber, as pessoas que se especializam, pesquisam ou colecionam cédulas, moedas e medalhas são chamadas de numismatas, e elas pagam verdadeiras fortunas por alguns itens específicos. Isso acontece porque as pessoas buscam exemplares com peculiaridades que os tornam únicos, ou, ao menos, raros.
Em resumo, a busca por moedas raras vem crescendo nos últimos tempos no Brasil, e diversas pessoas estão fazendo desse universo uma fonte de renda extra. Contudo, vale destacar que os colecionadores não buscam apenas itens que possuem características raras, mas também exemplares comuns.
Na verdade, existem quatro principais características que atraem os colecionadores e os fazem pagar caro pelas moedas:
Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, estes fatores chamam a atenção e os fazem gastar muito dinheiro. Por isso que exemplares comuns também podem ter uma grande valorização, basta que eles possuam alguma peculiaridade atraente para os numismatas.
No Brasil, o Banco Central faz os pedidos de fabricação do dinheiro à Casa da Moeda, conforme necessidade. Em resumo, os itens são padronizados e idênticos, já que todas as imagens, formatos e tamanhos são iguais e específicos para cada valor facial. Contudo, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros ou defeitos de fabricação.
Além disso, existem outras características que fazem os modelos valerem mais do que eles representam. Neste texto, vamos conhecer uma moeda de 5 centavos que passou a valer R$ 65 por causa da sua antiguidade.
Trata-se de um exemplar fabricado em 1998, ou seja, que faz parte da segunda família do real. O item já tem quase duas décadas e meia sua aquisição no país é muito complicada por causa da sua antiguidade, uma vez que a Casa da Moeda já fabricou milhões de moedas de 5 centavos desde então.
As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são exemplares que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
De acordo com o catálogo ilustrado Moedas com Erros, a moeda de 5 centavos de 1998, sem erro de fabricação, possui os seguintes valores:
Vale destacar que os valores informados em catálogos de moedas são apenas uma base para os colecionadores e os vendedores. No entanto, os valores reais dependem da negociação entre as partes envolvidas. Logo, é possível vender as moedas por preços mais elevados que os informados em catálogo, caso o comprado acredite que vale a pena pagar mais caro.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.