Curiosidades

Colecionador já paga mais de R$ 200 por estas três moedas circulantes de 50 centavos

Quando pensamos em moedas raras é natural que nossa mente nos leve imediatamente aos filmes de aventura, com grandes baús enterrados com várias peças de ouro. Na vida real, no entanto, o ato de encontrar um exemplar raro costuma ser bem mais tranquilo.

Neste artigo, por exemplo, vamos citar o caso de três moedas raras de 50 centavos que estão fazendo muito sucesso dentro do mundo da numismática neste momento. São exemplares que podem valer muito dinheiro em alguns casos. São eles:

  • Moeda de 50 centavos do ano de 2009;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2010;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2011.

Estas três moedas de 50 centavos fazem parte da segunda família do Plano Real. De acordo com o Banco Central (BC), elas ainda possuem valor monetário, e por isso podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo.

Moedas de 50 centavos

Abaixo, listamos uma série de características das moedas de 50 centavos dos anos de 2009, 2010 e 2011. Estas informações são importantes para que o cidadão consiga identificar a peça da melhor maneira possível.

  • Material: cuproníquel;
  • Diâmetro: 23,0 mm;
  • Peso: 9,25 g;
  • Espessura: 2,85 mm;
  • Bordo: inscrito;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Barão do Rio Branco, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à dinamização da política externa brasileira e à consolidação dos limites territoriais com vários países;
  • Desenho de Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
Exemplo de moeda de 50 centavos do ano de 2019. Imagem: Reprodução

Barão do Rio Branco

Como visto na lista acima, é possível notar que esta peça conta com a representação do Barão de Rio Branco. Em toda a sua biografia, ele atuou em várias profissões, mas ganhou notoriedade nacional como Ministro das Relações Exteriores do Brasil, onde permaneceu entre 1902 e 1912.

Durante a sua gestão, ele conseguiu incorporar 900 mil km ao território brasileiro sem necessidade de conflitos armados. Em toda a sua trajetória política, ele ficou conhecido como um homem que rejeitava cenários bélicos, e acreditava que tudo poderia ser resolvido na base do diálogo.

Valores das moedas

Mas afinal de contas, quanto valem as moedas de 50 centavos dos anos de 2009, 2010 e 2011 tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC)? Antes de falarmos sobre os valores, é importante lembrar que as peças só serão consideradas raras caso tenham um erro de cunhagem conhecido como REVERSO HORIZONTAL.

Veja abaixo:

  • Moeda de 50 centavos do ano de 2009 com o REVERSO HORIZONTAL: R$ 100;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2010 com o REVERSO HORIZONTAL: R$ 70;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2011 com o REVERSO HORIZONTAL: R$ 70.

O que é uma moeda reverso horizontal?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso horizontal? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso horizontal, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso horizontal são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou horizontal ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para o lado, estamos falando de uma moeda com reverso horizontal, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso horizontal. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.