Na última sexta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou que o governo está em busca da possibilidade de voltar com o auxílio emergencial. Ele falou sobre o assunto na saída do Palácio do Planalto, para apoiadores. Quando um apoiador questionou o presidente sobre o assunto, ele afirmou que a população deveria cobrar a volta do auxílio aos governadores, culpando-os por terem “fechado comércios e acabado com empregos”.
“Está sendo estudado. Eu pergunto para você: qual país da América do Sul adotou o auxílio emergencial? Nós botamos por cinco meses de R$ 600 e mais quatro de R$ 300. E quando termina, dão porrada em mim. Cobra de quem te determinou a ficar em casa, fechou comércio e acabou com o seu emprego. Cobrem os governadores”, afirmou o presidente.
Bolsonaro afirmou ainda que os entes estaduais também podem sofrer de endividamento, assim como acontece com o governo federal. “Os governadores podem dar auxílio emergencial para vocês também, ele pode se endividar, porque o governo está se endividando. Agora, até quando vai durar isso ai? São 68 milhões de pessoas, meu Deus do céu. Quando era R$ 600, era quase R$ 50 bi por mês em endividamento. Quem vai pagar essa conta são vocês”, disse.
O presidente afirmou também que tem “pena” dos brasileiros e alegou que sabe das dificuldades que a população passa. Entretanto, ele defendeu que é necessário ter cuidado pela responsabilidade fiscal. “A gente tem dificuldades? Sei que tem. Tenho pena? Tenho pena. Mas, se nós nos desajustarmos fiscalmente, vem a inflação galopante”, afirmou.