As orações subordinadas substantivas têm o papel de substantivo e podem desempenhar funções sintáticas de sujeito, predicado, complemento nominal, objeto direto, objeto indireto e aposto.
As orações subordinadas substantivas podem aparecer de duas formas, desenvolvidas ou reduzidas.
Normalmente, as orações subordinadas desenvolvidas são inseridas pelas conjunções integrantes “que” e “se”, contudo, podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.
Já as orações reduzidas não possuem uma conjunção integrante e aparecem com o verbo no infinitivo, particípio ou gerúndio. Assim sendo, as orações subordinadas substantivas são classificadas em:
Atuam como sujeito da oração principal.
Executam o papel de predicativo do sujeito, isto é, aquilo que se mostra a respeito do sujeito da oração.
Exercem o papel de complemento nominal, ou seja, completa o sentido do nome da oração. Ela sempre é inserida por uma preposição.
Desempenham o papel de objeto direto do verbo da oração principal.
Exercem a função de objeto indireto do verbo da oração principal, sendo mostrado por preposição.
Atuam como aposto de qualquer termo da oração principal.
Além das orações subordinadas substantivas, existem as orações subordinadas adjetivas e as orações subordinadas adverbiais. Conheça agora cada uma delas:
As orações subordinadas adverbiais exercem o papel de adjunto adverbial do verbo da oração principal, assumindo a mesma função de um advérbio na frase. Elas podem ser de circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, consequência, condição. Essas orações são introduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas.
As orações subordinadas adverbiais são classificadas de acordo com a situação que expressam. Confira a seguir os seus tipos:
Essas orações revelam a causa ou motivo da oração principal. São introduzidas pelas conjunções integrantes adverbiais: porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, desde que.
Mostra uma comparação com algum acontecimento da oração principal. São introduzidas pelas conjunções integrantes adverbiais: como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem.
Essas orações transmitem uma permissão e são inseridas pelas conjunções integrantes adverbiais: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese.
Revela uma condição em relação à oração principal. Elas são introduzidas pelas conjunções integrantes adverbiais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que.
Aponta uma condição de conformidade em relação à oração principal. Elas são introduzidas pelas conjunções integrantes adverbiais: conforme, segundo, como, consoante, de acordo.
Essas orações admitem uma consequência em relação à oração principal. Elas podem ser iniciadas pelas conjunções integrantes adverbiais: de modo que, de sorte que, sem que, de forma que, de jeito que.
Demonstra uma finalidade em relação à oração principal. Podem ser introduzidas pelas conjunções integrantes adverbiais: a fim de que, para que, que, porque.
Revela uma circunstância de tempo em relação à oração principal. Elas podem ser introduzidas pelas conjunções integrantes adverbiais: enquanto, quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que.
Transmite uma ideia de proporção em relação à oração principal. Elas podem ser introduzidas pelas conjunções integrantes adverbiais: à proporção que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos.
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função sintática de adjetivos. Normalmente, são iniciadas pelos pronomes relativos que, quem, qual, quanto, onde, cujo – os quais desenvolvem o papel de adjunto adnominal do termo antecedente.
As orações subordinadas adjetivas explicativas são separadas por vírgulas e, como o próprio nome sugere, esclarecem o termo o qual faz referência.
Essas orações não são separadas por vírgula. Elas restringem o significado do seu antecedente.