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CIN: crianças podem solicitar o novo RG? Veja o que se sabe

Você já solicitou a sua nova Carteira de Identidade Nacional? E o seu filho? Essa é uma dúvida que geralmente ocorre na cabeça de muitas pessoas nesse momento. Afinal de contas, crianças podem solicitar o documento que substitui o antigo RG?

De acordo com as informações do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), a resposta é sim. Pessoas de qualquer idade podem solicitar o novo documento emitido pelos estados. Até mesmo os bebês podem ter uma nova Carteira de Identidade Nacional. 

Contudo, em todos os casos é necessário que essa criança tenha um Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) regular. Assim, se você pretende solicitar a nova carteira de identidade nacional para o seu filho, e ele ainda não tem o CPF, a dica é solicitar primeiro essa documentação, para só depois buscar a sua CIN.

Com o número do CPF do filho em mãos, basta comparecer ao local indicado pelo seu governo do estado para retirar a CIN. Note que também é importante levar consigo a certidão de nascimento da criança independente da sua idade.

Como tirar o CPF

Ainda de acordo com o MGI, qualquer criança pode tirar o seu CPF. Mas o local exato dessa retirada normalmente varia a depender das regras impostas pela sua unidade da federação.

Segundo as informações oficiais, nesse momento 21 estados e o Distrito Federal emitem o CPF nos chamados institutos de identificação.

Abaixo, você pode conferir a lista completa de unidades da federação que disponibilizam o CPF nos institutos de identificação:

  • Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Espírito Santo;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Maranhão;
  • Piauí;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rondônia;
  • Sergipe;
  • Santa Catarina;
  • Tocantins.

Como tirar a CIN

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, a nova CIN é de responsabilidade de cada estado. Isso significa que o cidadão vai precisar procurar a secretaria de defesa da sua unidade da federação para entender como o processo de solicitação está funcionando.

Em todos os casos, vale lembrar que o documento pode ser tirado por brasileiros de qualquer idade. De acordo com o ministério, o objetivo é “melhorar os cadastros administrativos, fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública e mitigar os problemas de fraudes no Brasil”.

Nova CIN está sendo emitida pelos estados. Imagem: Detran/RJ

A nova validade do RG

Mas até quando você pode realizar essa troca? Ainda tomando como base as informações do Ministério da Gestão, o RG antigo, com impressão do polegar, deverá perder a validade ainda em 2032.

Isso significa que até lá, os brasileiros poderão seguir utilizando o documento atual sem nenhum problema. De todo modo, a dica é realizar a solicitação o quanto antes para evitar maiores problemas em um segundo momento.

Os dados oficiais apontam que os estados que registram proporcionalmente o maior nível de procura até esse momento são Piauí e Acre. Mas mesmo nesses casos, o nível de procura proporcional é de pouco mais de 20%.

No Piauí, por exemplo, a taxa da população que já está com a nova Carteira de Identidade Nacional é de 21,33%. Já no Acre, esse mesmo percentual é de 20,3%.

Amazonas, Alagoas, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são estados que estão com um pouco mais de 10% da população com o documento em mãos.

Características da nova CIN

Abaixo, você pode ver uma lista com as principais características da nova carteira de identidade. Assim, você pode entender as diferenças em relação ao documento antigo:

  • A nova carteira tem um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone;
  • Tem o mesmo código internacional usado em passaportes, o MRZ. Desta forma, pode ser utilizada como documento de viagem;
  • Pode ser emitida em papel, policarbonato (plástico) ou digital (pelo aplicativo GOV.BR).
  • É válida em todo o território nacional;
  • Se o cidadão esquecer o documento em papel ou plástico, pode apresentar a versão digital no celular.