O ChatGPT pode ser utilizado em todo tipo de negócios, inclusive em sites de e-commerce e lojas virtuais. A tecnologia é inovadora e promete uma solução em inteligência artificial (AI) que vem conquistando usuários por todo o planeta. A princípio, quem criou a ferramenta foi a startup OpenAI.
GPT significa Chat Generative Pre-Trained Transformer, que em português significa, transformador pré-treinado generativo de chat. O ChatGPT funciona de forma semelhante com ferramentas de busca, como o Google, por exemplo, onde o usuário, para ter acesso a informações, digita na plataforma uma pergunta.
A diferença, é que, ao invés da IA responder a pergunta com links de pesquisa, ela responde em forma de texto. Ela utiliza o machine learning para tal, que significa aprendizado de máquina. Desse modo, o ChatGPT procura em seu banco de dados as informações relacionadas à pergunta feita pelo usuário, e as responde.
Ademais, o ChatGPT procura, através da IA, responder seus usuários, de uma forma humanizada. A tecnologia já está disponível em 95 idiomas, entre eles, o português. A resposta dada é escrita na mesma língua. Todavia, a qualidade da resolução pode variar de acordo com a complexidade da pergunta.
O Google tem trabalhado com IA para o desenvolvimento de um Chatbot concorrente da OpenIA. A empresa fez um anúncio na última segunda-feira (6/02) informando que o projeto está em fase experimental. O Bard deve chegar aos seus usuários ao redor do mundo nas próximas semanas.
Analogamente, o Bard utiliza a tecnologia LaMDA, que significa Modelo de linguagem para aplicações de diálogos. É uma linguagem parecida com o GPT, que utiliza como base, dados e informações atualizadas da internet. O ChatGPT, por outro lado, se baseia em fatos e acontecimentos anteriores à 2021.
Em síntese, o Google criou o Bard como resposta ao grande crescimento do ChatGPT que possui atualmente, cerca de 100 milhões de usuários em atividade após seu lançamento em novembro de 2022. Desse modo, há uma corrida entre as empresas no desenvolvimento da melhor tecnologia de IA.
Para responder às perguntas dos usuários, o Bard utiliza o banco de dados da internet, em tempo hábil, o que torna uma ferramenta mais confiável que seu concorrente, o ChatGPT. Não se sabe até o momento, como será a integração do software ao mecanismo de buscas do Google.
O novo chatbot da empresa utiliza, como já falado, a tecnologia LaMDA que é bastante semelhante à tecnologia utilizada pela OpenAI. Aliás, o Google tem afirmado que investe em projetos de IA há anos, principalmente na otimização das pesquisas relacionadas a seu buscador, na internet.
Vale ressaltar que a empresa já utilizou o LaMDA anteriormente, para seus bots de conversação. Os usuários, segundo o Google, poderão utilizar o Bard para explicar uma grande variedade de assuntos complexos, auxiliando em diversas questões, inclusive em assuntos que requerem uma maior criatividade.
Entre as perguntas a serem respondidas pela nova tecnologia, podemos destacar: “Me ajude a planejar uma festa de aniversário”, “Me auxilie a fazer o almoço com o que tenho na geladeira”, “Qual o melhor filme indicado ao Oscar”, “Quais descobertas tecnológicas poderia explicar para meu filho de dez anos?”.
O Google afirma que em pouco tempo os usuários de sua plataforma poderão observar os novos recursos da ferramenta, relacionados à inteligência artificial. De acordo com a empresa, eles “transformam informações complexas e várias perspectivas em formatos fáceis de digerir”.
Em síntese, a nova tecnologia tem como objetivo principal, atender a um novo tipo de comportamento de seus usuários, e auxiliar no entendimento de respostas mais complexas. A empresa diz que normalmente as pessoas que utilizam sua plataforma de busca buscam por respostas curtas e rápidas.
No entanto, há uma procura por conhecimentos mais aprofundados relacionados a assuntos específicos, como por exemplo, “qual instrumento é mais fácil de aprender, o violão, ou o teclado?”, o que exige um maior aperfeiçoamento na resposta dada ao usuário, para que se possa realmente informá-lo com precisão.
Com tantas dúvidas a respeito da IA e seus benefícios e perigos, o Google tem falado que utiliza a tecnologia de maneira responsável. Em 2018, a empresa publicou uma série de “Princípios de IA”, assumindo o compromisso de utilizar a inteligência artificial respeitando todos seus usuários.