A cédula de 5 reais, pertencente à primeira família do real, está sendo retirada gradualmente de circulação pelo Banco Central. Essa nota, lançada em 1994, faz parte da série original de cédulas do Plano Real e já não é mais encontrada em caixas eletrônicos, embora ainda possa circular por um período.
No anverso da cédula, encontra-se a efígie da República, símbolo tradicional presente em várias notas brasileiras. Ao lado, está o valor numérico de cinco, a legenda “banco central do Brasil”, a famosa frase “Deus seja louvado”, e os dispositivos de segurança, que incluem as letras “BC” em marca d’água. Ainda nesse lado, podem ser observadas as assinaturas do presidente do Banco Central e do ministro da Fazenda, além da série numérica da cédula, que é essencial para identificar seu valor colecionável.
No reverso da cédula, há uma ilustração de uma garça, um dos símbolos da biodiversidade brasileira, acompanhada do valor numérico e de mais dispositivos de segurança, como as marcas visíveis à luz ultravioleta. A figura da garça também contribui para a composição visual que valoriza a fauna do Brasil, temática presente nas cédulas da primeira família do real.
Conforme o Banco Central vai recolhendo as cédulas da primeira família do real, seu valor como item de colecionador aumenta, principalmente devido à raridade crescente. A série da cédula é fundamental para determinar se ela possui um valor colecionável especial.
Notas que começam com a letra C e terminam com a mesma letra C, variando de 0001 até 7095, são consideradas mais valiosas. Essas cédulas são raras por conta de mudanças na chancela da assinatura, que pode ter ocorrido no cargo de presidente do Banco Central ou do ministro da Fazenda.
A avaliação dessas cédulas é feita com base no estado de conservação:
Notas da série que começam com C e terminam com C, mas com a numeração de 7096 a 9999, também são valorizadas, porém com uma demanda um pouco menor, uma vez que a série foi mais comum.
O mercado numismático valoriza essas cédulas não apenas por estarem em fase de retirada, mas também pelas particularidades históricas e pelos detalhes que definem o período de transição e adaptação do Brasil à nova moeda. A primeira família do real é uma série muito procurada por colecionadores, pois marca um momento econômico importante no país.
Ao adquirir uma cédula da primeira família, os colecionadores buscam também os diferentes estados de conservação, já que notas em melhores condições podem alcançar valores muito superiores ao valor de face. A atenção aos detalhes, como a série numérica e as assinaturas, é o que determina o valor exato de cada peça.
A cédula de 5 reais da primeira família do real é uma peça que combina história e raridade, especialmente para os apaixonados por numismática. Com a progressiva retirada dessas cédulas de circulação pelo Banco Central, sua presença no mercado de colecionadores se torna cada vez mais limitada, e seu valor tende a aumentar.
Identificar as séries raras e garantir que a nota esteja em bom estado de conservação são os principais fatores para quem deseja possuir ou negociar essa cédula.
Preservar cédulas antigas é fundamental para a conservação da história econômica e cultural de um país. Essas cédulas são testemunhos de diferentes épocas, refletindo mudanças sociais, políticas e econômicas.
Além disso, cédulas antigas possuem valor educativo, permitindo que futuras gerações compreendam a evolução monetária e as influências culturais sobre o design das notas.
Para colecionadores, a preservação também agrega valor financeiro, já que cédulas bem conservadas podem se tornar itens raros e altamente valorizados no mercado numismático.