O capital de giro líquido é uma importante maneira de mensurar a capacidade da empresa em liquidar suas obrigações financeiras no curto prazo.
O termo refere-se ao ‘giro’ que o capital (dinheiro) dará para que os valores, tanto a receber quanto a pagar, fiquem disponíveis no caixa da empresa.
O objetivo é identificar o montante a receber será suficiente para pagar as obrigações do mesmo período.
Esses valores, que são encontrados no balanço patrimonial, referem-se aos recebimentos oriundos das vendas que a empresa realizou e aos pagamentos que a empresa se comprometeu a arcar junto aos fornecedores.
No balanço patrimonial, tanto o ativo quanto o passivo, são divididos em curto e longo prazo, essa designação é nomeada de circulante.
O ativo circulante compreende todos componentes que serão recebidos ou resgatados no prazo de até 12 meses.
O mesmo ocorre no passivo, todas as obrigações ou recolhimentos que têm prazo de pagamento dentro dos próximos 12 meses compreendem o passivo circulante.
Sendo assim, para descobrir o capital de giro líquido deve-se subtrair do montante relativo ao ativo circulante o montante relativo ao passivo circulante, obtendo assim, o resultado que será positivo caso o ativo circulante seja maior que o passivo circulante.
Caso o resultado seja negativo, ou seja, caso o passivo circulante seja maior que o ativo circulante, a empresa terá sérios problemas de disponibilidade em caixa para honrar suas obrigações frente aos seus fornecedores, funcionários e ao fisco.
Nesse caso será necessário tomar decisões para remediar esse déficit no caixa. A empresa poderá estudar a possibilidade de diminuir o prazo de pagamento fornecido aos seus clientes, e negociar um prazo mais estendido com seus fornecedores.
Ou ainda, a empresa pode buscar recursos oferecidos pelas instituições financeiras, podem ser, empréstimos, financiamentos, adiantamento de recebíveis, entre outros produtos e serviços oferecidos pelas diversas instituições existente.