A partir da próxima segunda-feira, 28 de março, cidadãos de baixa renda poderão contratar um microcrédito de até R$ 1 mil pelo aplicativo Caixa Tem. A novidade é que até aqueles que estão com restrição no nome poderão solicitar. Ou seja, quem estiver com o ‘nome sujo’ também poderá resgatar o dinheiro.
Para contratar o empréstimo, a pessoa física deve exercer alguma atividade produtiva ou prestar serviços. Além disso, é preciso que o MEI ou a pessoa não tinha, até 31 de janeiro, operações de crédito ativas pelo Sistema de Informações de Créditos disponibilizado pelo Banco Central do Brasil.
Contudo, as pessoas físicas ou MEIs que possuem sob si condenação vinculada a trabalho em condições semelhantes às de escravo ou trabalho infantil não poderá ser contemplado. Em contrapartida, quem é negativado pode solicitar o empréstimo.
Como mencionado, as operações serão iniciadas a partir do dia 28 de março. Para as pessoas físicas, a solicitação poderá ser realizada pelo celular, através do Caixa Tem. No entanto, o MEI só pode contratar o serviço por meios presenciais, como indo a uma das agências da Caixa Econômica.
Para contratar o microcrédito pelo celular, o interessado deverá baixar o aplicativo Caixa Tem, ou caso já tenha será necessário atualizar os dados cadastrais. Na prática, será necessário digitalizar o documento de identidade, enviar uma foto selfie e informar a renda mensal entre outros dados básicos.
Para as pessoas físicas o microcrédito será oferecido por meio do celular, através do Caixa Tem. Quem quiser contratar o serviço basta fazê-lo de forma automática, contudo, a análise para a liberação deve demorar em média de uma semana.
No caso das pessoas jurídicas com direito ao microcrédito, ou seja, os MEIs, a contratação deverá ser solicitada nas agências físicas da Caixa. Entretanto, num segundo momento, mais precisamente em 45 dias, esse grupo também poderá solicitar a contratação do crédito por meio do Caixa TEm.
Espera-se que por volta de 4,5 milhões de pessoas busquem a contratação do microcrédito e sejam beneficiadas pelo mesmo. A ideia é que pessoas com o nome “sujo” na praça e que possuem dificuldades para contratar linhas de crédito possam ter acesso ao crédito por meio do programa. Além disso, se busca formalizar os trabalhadores informais.