Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, anuncia que o banco vai alterar o calendário de pagamento da 2° parcela do auxílio emergencial. A alteração será com o objetivo de evitar filas entre o pagamento do Bolsa Família e do auxílio, o que poderia piorar a disseminação do coronavírus.
De acordo com a declaração de Guimarães, “Não há condição de misturar pagamento do Bolsa Família com o das contas digitais. Vamos minimizar filas no segundo pagamento do auxílio emergencial”, afirmou. “Estamos fazendo o maior pagamento do Brasil e talvez do mundo neste momento. Cerca de 50 milhões de brasileiros receberam recursos nos últimos 20 dias”, concluiu.
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O novo calendário reformulado será discutido com o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni e apresentado ao presidente Jair Bolsonaro para aprovação. Guimarães afirmou que o calendário do Bolsa Família não vai mudar, o benefício continuará sendo pago nos últimos dez dias do mês.
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Segundo o presidente da Caixa, “O próximo calendário levará em conta tudo o que está acontecendo agora. Entendemos a necessidade e o desespero das pessoas por esses recursos”, declarou. Um dos focos de melhoria será o aplicativo do auxílio emergencial, como constatado pelo banco como um dos maiores entraves para a distribuição fácil do dinheiro.
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O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.
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