Ontem, quinta-feira (17), Rita Serrano, a presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), revelou que o banco está preparando novidades para suas loterias no segundo semestre deste ano. Segundo ela, a instituição planeja reintroduzir as “raspadinhas“, uma modalidade conhecida de loteria instantânea.
Durante uma entrevista à imprensa para comentar os resultados do banco no segundo trimestre, a executiva fez o anúncio. “Estamos nos preparando para voltar a assumir a loteria instantânea.” A Caixa operou a antiga Loteria Exclusiva Instantânea (Lotex) até 2016, quando essa modalidade foi descontinuada pelo governo de Michel Temer (MDB).
A retomada das raspadinhas é um projeto da equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com informações divulgadas pela imprensa, o governo planeja arrecadar até R$ 5 bilhões com esse produto.
Rita Serrano também mencionou que a Caixa tem interesse em competir em outras modalidades de loteria. Contudo, não entrou em detalhes adicionais sobre esses planos.
As Loterias Instantâneas, popularmente conhecidas como “raspadinhas”, foi uma modalidade de jogo oferecida pela Caixa Econômica Federal desde 1991 até 2016. Esse tipo de loteria possui a característica de fornecer resultados imediatos aos participantes. Ao raspar os campos encobertos de um bilhete, que contêm combinações de números, símbolos ou caracteres, o jogador poderá determinar se o bilhete é premiado ou não.
No contexto da Loteria Instantânea, a cada 5 bilhetes emitidos, pelo menos 1 deles era premiado, com um valor equivalente ao menos ao preço de venda do bilhete. A premiação destinada aos prêmios correspondia a 42% da renda bruta gerada pela loteria.
É uma forma de jogo que proporciona resultados imediatos e tem sido popular por sua simplicidade e pela emoção de descobrir na hora se o bilhete é vencedor. A decisão de reintroduzir essa modalidade de loteria pela Caixa Econômica Federal parece estar em consonância com a busca por novas opções de entretenimento e arrecadação por meio das loterias.
Rita Serrano destacou o desempenho da Caixa Econômica Federal no segundo trimestre deste ano. Ele reflete a restauração de seu papel público após a transição entre os governos de Bolsonaro e Lula. Ela ressaltou que, apesar das pressões enfrentadas, sua administração tem demonstrado resultados competitivos.
Rita compartilhou: “O lucro do segundo trimestre é positivo, com um aumento de 40% em comparação ao ano passado, baseado em operações de crédito. Mesmo diante das dificuldades enfrentadas, apresentamos resultados condizentes com as instituições que competem no sistema financeiro.”
No que diz respeito às especulações sobre uma possível reforma ministerial no governo Lula para acomodar partidos do chamado Centrão, surgem discussões sobre uma eventual substituição de Rita Serrano na liderança da Caixa. Ao ser questionada sobre esse assunto, ela enfatizou que o cargo é de responsabilidade do presidente Lula. Assim, diz que a recomendação dele tem sido para que ela continue seu trabalho.
A executiva também reiterou que sua gestão encontrou a instituição em uma situação tecnologicamente defasada e com diversos desafios de gerenciamento de pessoal. Ela afirmou: “Em apenas seis meses, conseguimos reposicionar a Caixa no papel fundamental de contribuir para o desenvolvimento do país.”
Existem algumas especulações acerca de uma potencial reorganização ministerial no governo Lula. O objetivo de acomodar partidos do chamado Centrão, incluem a possibilidade de Rita Serrano ser substituída como líder da Caixa Econômica Federal.
Rita Serrano reiterou a constatação de que sua gestão se deparou com um banco tecnologicamente desfavorecido e enfrentando diversos desafios na gestão de recursos humanos. Ela destacou: “Em apenas seis meses, conseguimos revigorar a participação da Caixa no progresso do país.”
Sua declaração sugere que sua administração tem se esforçado para impulsionar a instituição financeira. Isso quer dizer, tanto com relação à modernização tecnológica quanto à eficiência na gestão de recursos humanos. Dessa forma, haverá a contribuição de maneira mais substancial para o desenvolvimento nacional.