A CAIXA e o Banco do Brasil divulgaram um Comunicado Hoje(05) anunciando que deram um passo gigantesco na revolução digital da economia brasileira. Os bancos realizaram o primeiro teste de transferência do DREX, um sistema baseado em blockchain escolhido pelo Banco Central.
O teste foi realizado nos dias 30 e 31 de agosto, com transferências de reservas bancárias entre os dois bancos públicos no ambiente piloto do Banco Central. O processo envolveu a transferência de valores da carteira do Banco do Brasil para a CAIXA e, posteriormente, a devolução desses valores para a carteira do Banco do Brasil.
A presidenta da CAIXA, Maria Rita Serrano, ressalta a importância desse marco na história financeira do país. “Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações rápidas“, afirma.
A chegada do DREX promete revolucionar a economia brasileira com a utilização de tecnologias blockchain e tokenização. Essas tecnologias podem melhorar, baratear e democratizar os serviços financeiros.
A tokenização é uma prática que transforma um bem ou direito em um token digital. Esse token pode ser registrado na rede do DREX, e a negociação dele será feita com dinheiro seguro emitido pelo Banco Central. Isso abre um leque de inovações e casos de uso que podem ser estruturados com segurança regulatória e a robustez do Sistema Financeiro Nacional.
Um exemplo prático de tokenização é o financiamento de um imóvel. No futuro, o processo de financiamento de um imóvel pode ser realizado em questão de horas. Isso porque tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados, com todos os participantes obrigatórios conectados em uma única rede.
Isso tem potencial para trazer comodidade aos clientes, melhorar a eficiência da operação, reduzir custos e ampliar o mercado.
Outro setor que pode se beneficiar da tokenização é o de investimentos. Há a possibilidade de se tokenizar títulos públicos ou privados, distribuindo-os de forma fracionada para pequenos investidores.
A participação ativa dos bancos públicos como a CAIXA e o Banco do Brasil no projeto piloto do DREX demonstra o compromisso dessas instituições em liderar a inovação no mercado financeiro. O DREX, com suas tecnologias de blockchain e tokenização, será a porta de acesso à economia tokenizada, moldando o futuro das finanças no Brasil.
O futuro do dinheiro no Brasil já está se desenhando com a introdução do Drex, o projeto de moeda digital anunciado pelo Banco Central. Com a mesma equivalência do real que conhecemos, o Drex promete revolucionar a forma como lidamos com dinheiro, oferecendo novas funcionalidades e benefícios. Compreenda mais sobre o que é o Drex, como funcionará e o que isso significará para o futuro das transações financeiras.
O Drex é uma evolução digital do real, armazenado e transacionado em plataformas virtuais, ao invés de ser um objeto físico que você guarda na carteira. É a mesma moeda que conhecemos, mas com um novo formato e acessível por meio de carteiras digitais em instituições financeiras.
Vale a pena notar que o Drex não será uma criptomoeda como o Bitcoin. Embora baseie-se na tecnologia blockchain, que é o pilar da maioria das criptomoedas, o Drex será regulado pelo Banco Central e seu valor não sofrerá flutuações no mercado.
O Drex é uma CBDC (Central Bank Digital Currency) – uma versão virtual da moeda oficial de um país. No caso do Brasil, essa moeda é o real. Ambas as versões podem ser usadas para comprar produtos, determinar o preço de algo, economizar e cumprir outras funções.
Com a introdução do Drex, o Banco Central do Brasil passará a emitir dinheiro também em formato digital. Isso significa que haverá moedas em circulação que nunca foram impressas, mudando a forma como lidamos com o dinheiro.
Embora o Pix tenha revolucionado a maneira como os brasileiros lidam com dinheiro, simplificando todo o ecossistema de transferências instantâneas, o Drex promete ir além. O Drex representa uma transformação digital da moeda brasileira, que funcionará de forma automatizada, intermediando os processos financeiros.
Na prática, as pessoas terão acesso ao Drex por meio de contas digitais em instituições financeiras, aplicativos e plataformas de pagamento. Nesses ambientes, será possível converter moeda física para digital, realizar transações, pagamentos e recebimentos.
Além disso, o Drex permitirá aos brasileiros o acesso a outros serviços financeiros que estão sendo desenvolvidos com novas tecnologias, como contratos inteligentes e dinheiro programável.
Os custos associados ao Drex serão determinados pela instituição financeira que oferecerá o serviço, conforme afirmado pelo Banco Central.