No acumulado do ano, mais de 615 mil empregos foram gerados e somente no último mês, o Brasil fechou o mês de março criando mais de 136.189 postos de trabalho formais, de acordo com o balanço do Caged. Ainda assim, o número fica abaixo dos 153.431 que foram registrados no mesmo período no ano passado.
O saldo de março registrou que 1.953.071 pessoas foram contratadas, contra 1.816.882 demissões. O estoque total de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos ativos na CLT no país, encerrou o mês de março com 41,2 milhões de empregados, um saldo positivo de 0,33% em relação ao mês anterior.
No acumulado do ano até então, o saldo de empregos chega a 615.173, com um total de 5.820.897 contratados e 5.205.724 pessoas que foram desligadas de seus trabalhos. Mesmo com a incerteza econômica no Brasil e que é pressionada pelo aumento da inflação, este já é o terceiro mês consecutivo com um número maior de contratados do que demitidos no país.
A expectativa ainda é positiva e neste momento o mercado espera que na soma total entre o número de postos de trabalho criados e o número de demissões, ainda assim o país venha a gerar 1 milhão de empregos até o final do ano.
Quatro dos cinco grupos de atividades econômicas registraram um saldo positivo no número de empregos durante o mês de março. A maior delas ficou para o setor de serviços, que segue sendo o grande pulmão financeiro do país e fechou o último mês com 111.513 empregos gerados.
Atividades como informação, comunicação, atividades imobiliárias, financeiras e administrativas são as que mais se destacaram no setor de empregos. Logo em sequência aparece o setor de construção civil, o segundo em geração de empregos ao longo do último mês, com um saldo positivo de 25.059 postos de trabalho.
Quatro das cinco regiões do Brasil apresentaram um saldo positivo de empregos ao longo do último mês. A Região Sudeste figurou com folga na primeira posição, gerando 75.804 postos de trabalho, seguido da Região Sul com 33.601 vagas.
A Região Nordeste foi a que registrou um saldo negativo no período, com um total de desligamentos de 4.963 postos a mais do que novas contratações. O Ministério da Economia entende que os resultados negativos para a Região Nordeste se deve ao fato de que há uma desmobilização nesse momento pela atividade de cana-de-açúcar.
Os estados que mais geraram empregos foram São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, obedecendo essa ordem. Já na parte negativa da tabela, todos os estados aparecem no Nordeste: Sergipe, Pernambuco e Alagoas. O salário médio das novas contratações em março foi de R$ 1.872,07, ficando abaixo do registrado em fevereiro, que superava os R$ 1.900,00.