Na segunda-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei aprovada no Congresso que determina medidas para ajudar os agricultores familiares impactados pela pandemia do novo coronavírus. No entanto, o presidente vetou o artigo que estendia o auxílio emergencial a agricultores. O texto foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (25).
O projeto aprovado pelo Congresso previa o pagamento de cinco parcelas do auxílio emergencial para agricultores familiares.
Na justificativa, Bolsonaro argumentou que não havia previsão orçamentária para o projeto e que os agricultores familiares podem obter o auxílio emergencial na categoria de trabalhador informal, desde que cumpram os critérios estabelecidos.
A proposta foi aprovada pelo Congresso no início de agosto e também aprovada pelo Congresso Nacional, que deu origem à lei do auxílio emergencial. No entanto, o trecho já havia sido vetado pelo presidente Bolsonaro.
O presidente sancionou o artigo que permite que as organizações de agricultores familiares que tiveram a comercialização prejudicada pela pandemia paguem, com produtos, as parcelas de Cédulas de Produto Rural emitidas em razão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de: