Heleno é o 1° ministro do governo a tomar vacina contra Covid-19; Bolsonaro deve entrar na fila

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, foi o primeiro ministro do governo federal a tomar vacina contra Covid-19. O general registrou nas redes sociais o momento que recebeu a primeira dose do imunizante em Brasília, destacando que foi uma escolha voluntária e que o governo apoia a vacinação em massa.

“Hoje recebi a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O Governo Federal defende a imunização em massa e trabalha intensamente para viabilizar, no menor prazo possível, a vacinação de todos os brasileiros. É uma ação voluntária. Foi a minha escolha”, disse o ministro do GSI em rede social.

Augusto Heleno não informou se recebeu uma dose da CoronaVac, do Instituto Butantan, ou da vacina de Oxford/AstraZeneca, de responsabilidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil.

Uma vez confirmada a posse de Marcelo Queiroga no Ministério da Saúde, programada para a próxima terça-feira, Heleno deixará de ser o único membro do alto escalão do governo vacinado contra Covid-19. Isso porque Marcelo tomou a primeira dose do imunizante em janeiro por ser profissional da saúde.

Outros ministros e o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demonstram interesse em entrar na fila da vacinação.

Bolsonaro mudou de ideia sobre tomar vacina de Covid-19

O presidente Jair Bolsonaro, no final de 2020, chegou a declarar que não tomaria vacina “e ponto final”.

“Eu, Jair Bolsonaro, não sou contra a vacina. Mas sou plenamente favorável a esse tratamento que nós temos no Brasil. Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas, como sempre, eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final”, disse Bolsonaro.

No entanto, segundo informação do jornalista Guilherme Amado, da Revista Época, Bolsonaro agora teria mudado de ideia e decidido se vacinar contra a Covid-19. O presidente completará 66 anos neste domingo (21) e teria que aguardar a sua vez na fila da vacinação, que neste momento atende apenas idosos acima de 74 anos no Distrito Federal.

Quando o assunto foi a vacinação da mãe de Bolsonaro, o presidente disse que votou pela imunização de Dona Olinda, que já recebeu a segunda dose da CoronaVac.

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