O Governo Federal estuda, no momento, a possibilidade de nova prorrogação do auxílio emergencial de R$600 (podendo chegar a até R$1.200). Agora, a possibilidade é de duração até dezembro deste ano, conforme autorizou o presidente Jair Bolsonaro. A medida está sendo estudada pelo Ministério da Economia.
Se o texto do auxílio emergencial de R$600 for aprovado, o benefício será renovado com alteração no valor inicial. Por o Governo desembolsar uma quantia alta – algo em torno de R$50 bilhões mensais -, a previsão é que o benefício seja reduzido, passando de R$600 para R$200. Sendo assim, o benefício seria garantido para os seguintes meses:
Inicialmente, o auxílio emergencial de R$600 foi criado para ter duração inicial de 3 (três) meses. O benefício visa amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.
Em junho, o benefício foi estendido por mais dois meses: julho e agosto. Agora, o prazo deve ser prorrogado mais uma vez.
Foram, até o momento, R$ 254,4 bilhões pagos com o programa, na liberação de cinco parcelas. A prorrogação do auxílio emergencial até o final do ano custaria aproximadamente R$450 bilhões aos caixas públicos.
Além disso, um outro fator que será levado em consideração será o Renda Brasil. O programa de assistência social
Outro fator que pesa a favor da extensão do auxílio leva em consideração o Renda Brasil. O programa de assistência social, que vai amparar as famílias de baixa renda no lugar do Bolsa Família, ainda não saiu do papel. Estimado para entrar em vigor com o fim do socorro emergencial, ainda não foram anunciadas novidades a seu respeito.
Vale destacar que qualquer alteração no valor do auxílio emergencial necessita de nova aprovação do Congresso. Muitos parlamentares já demonstraram apoio à iniciativa, enquanto outros se preocupam as despesas que surgirão caso o benefício se estenda até dezembro.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a proposta enviada pelo governo precisa de análise e revisão de cálculos minuciosa antes da aprovação.
“Foi uma decisão correta, mas o impacto fiscal é muito grande, e o Brasil não suporta continuar o mesmo valor”, disse Maia em entrevista ao programa Roda Vida.
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