Economia

Bolsonaro prevê substituto do auxílio emergencial com ESTE valor; VEJA

O auxílio emergencial deve ser pago até dezembro deste ano. Logo após o pagamento do benefício, a intenção do governo é colocar em prática um novo programa. A expectativa é que o Renda Cidadã seja criado até lá.

O novo programa deve substituir o Bolsa Família e ser uma espécie de continuação do auxílio emergencial. Porém, atualmente o governo enfrenta dificuldade para definir a forma de financiamento do Renda Cidadã. Após falar publicamente sobre o Renda Cidadã pela primeira vez e cogitar formas de financiamento, o mercado não reagiu bem e o governo recuou.

Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou recentemente que não haverá nova prorrogação do auxílio emergencial e que acaba definitivamente no final deste ano.

De acordo com Lauro Jardim, do jornal O Globo, o presidente deu aviso para Guedes sobre o substituto do auxílio emergencial. Segundo o colunista, o presidente afirmou que o substituto, que deve começar a valer em janeiro de 2021, não pode ter valor menor que R$ 300 por mês, atual valor do auxílio emergencial residual.

Bolsa Família poderá ser ampliado

De acordo com membros do alto escalão do Governo Federal, a nova ideia agora é manter o Bolsa Família em 2021. A informação foi confirmada por matéria postada pelo Jornal O Globo na manhã desta quinta-feira 12 de novembro. Atualmente, o benefício contempla 14,2 milhões de famílias, mas o Governo quer aumentar o número de pessoas do programa.

Segundo fontes próximas ao presidente Jair Bolsonaro, o Governo não trabalha com a possibilidade de renovar o auxílio emergencial, atualmente pago no valor de R$ 300. Sendo assim, o benefício vai mesmo terminar em dezembro. Além disso, o chefe do executivo federal também teria desistido de vez de criar o Renda Cidadã em 2020.

O Governo Federal estima que pelo menos três milhões de famílias precisam continuar recebendo assistência a partir de janeiro, após o fim do auxílio emergencial. Atualmente, o benefício atende mais de 67 milhões de pessoas, a um custo de R$ 590 bilhões até o fim deste ano.

Antes do pagamento do auxílio emergencial, o Ministério da Cidadania contava com 1,6 milhão de famílias na fila. Desse total, 1,2 milhão delas entraram no Bolsa Família e 400 mil passaram a ganhar o auxílio emergencial.

A pasta Econômica do Governo planejava, a princípio, criar um novo programa social incluindo mais beneficiários. Além disso, a estimativa era pagar um valor superior que o atual do Bolsa Família.

A ideia, para que o programa entre no orçamento, era acabar com outros programas sociais, como o abono salarial, e direcionar os recursos para o lançamento do novo programa, o Renda Cidadã.