Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que a vacina contra o coronavírus (Covid-19) que for certificada no Brasil será gratuita e não será obrigatória. A declaração do chefe do executivo federal foi dada por meio de suas redes sociais.
De acordo com Bolsonaro, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove os certificados da vacina, ela será distribuída para a toda a população com a garantia de que não faltarão verbas do Governo.
“Em havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e os preceitos legais) o governo brasileiro ofertará a vacina a toda a população de forma gratuita e não obrigatória. Segundo o Ministério da Economia não faltarão recursos para que todos sejam atendidos”, disse Bolsonaro.
“Saúde e Economia de mãos dadas pela vida”, completou Bolsonaro ao final do texto. de sua publicação, acompanhado do ministro Paulo Guedes, da Economia, e do advogado-geral da União, José Levi.
O Governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB) confirmou que a vacinação contra a covid-19 vai iniciar no dia 25 de janeiro. Inicialmente, Doria planeja vacinar, com a chamada Coronavac, idosos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas.
A vacina foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida em parceria com o Instituto Butantã, do Governo do Estado.
Vale destacar que a aplicação da vacina depende dos resultados de eficácia da vacina e registro na Anvisa. No entanto, isso ainda não ocorreu.
O presidente Bolsonaro, em suas últimas declarações foi contrário a uma vacina oriunda da China sob o argumento de “descrédito” do País onde o novo coronavírus se originou.
Bolsonaro também é a favor da vacina não obrigatória e já afirmou que não tomará nenhum imunizante do tipo por já ter contraído a covid-19.
A pasta prevê o início da imunização em março de 2021 e a vacina utilizada deve ser a da Universidade de Oxford/AstraZeneca.
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