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Bolsonaro diz que Governo não deve suportar mais duas parcelas do auxílio de R$600

O presidente Jair Bolsonaro disse que o governo não irá suportar pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600, além das três já programadas.

“O Paulo Guedes decidiu pagar a quarta e a quinta, mas falta acertar o valor. A União não aguenta outro com esse mesmo montante”, disse o presidente ao canal Agro+, da Band TV.

De acordo com o presidente, será negociado no Congresso um valor do auxílio mais baixo, já que o que está em vigor custa R$ 50 bilhões por mês ao governo. “Queremos atender o povo, mas com muita responsabilidade”, afirmou.

Ainda, segundo Bolsonaro, a maneira mais rápida de diminuir a dependência do auxílio para a população é reabertura o comércio nas cidades. O presidente considera “um exagero” as medidas de isolamento social tomadas por estados e municípios para conter a disseminação do coronavírus e acredita que não será fácil para a economia evoluir com o comércio fechado.

“Não podemos deixar que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso do que a própria pandemia. Vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra”, disse.

3ª parcela

O Ministério da Cidadania deu um prazo para liberação do calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial no valor de R$600. De acordo com informações da pasta, o cronograma vai ser detalhado a partir desta semana.

O Ministério, comandado pelo ministro Onyx Lorenzoni, não se comprometeu em divulgar uma data específica para liberação do calendário.

Na quinta-feira, 18 de junho, o Ministério da Economia revelou que o total gasto com o auxílio emergencial, até o momento, já é de mais de R$ 81 bilhões. No valor já é considerado o pagamento da terceira parcela para os beneficiários do Bolsa Família.

De acordo com informações da pasta, 63,5 milhões de brasileiros, levando em conta todas as categorias de beneficiários, receberam os recursos de R$ 600 ou R$ 1.200.

A Caixa efetua os pagamentos, enquanto o Ministério da Cidadania é responsável pela liberação do calendário.

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