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Bolsonaro fala sobre dificuldade em prorrogar auxílio emergencial

Em sua habitual live semanal, que acontece toda quinta-feira à noite, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre a prorrogação do auxílio emergencial. Nesta quinta-feira, 18 de junho, ele falou que o endividamento do governo é um dos motivos para ser difícil manter o auxílio a R$ 600.

Bolsonaro disse que a terceira parcela está garantida, como já é de conhecimento público, e que “pretende” oferecer uma quarta e quinta parcela. “Alguns acham que tem que ser de R$ 600. Tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme”, disse ele durante a live.

O presidente falou sobre a queda da taxa básica de juros, a Selic, que agora está em 2,25%, afirmou que isso é um avanço e pediu “colaboração” para que o auxílio emergencial seja mantido.

Bolsonaro afirmou que o governo precisa “da colaboração de todo mundo para que essa terceira parcela se pague”, embora ela já esteja garantida. Bolsonaro também afirmou que o gasto com o auxílio emergencial em um mês é maior que o gasto com o Bolsa Família durante um ano.

“Nós aqui, a cada pagamento emergencial de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, equivale, o Brasil gasta, você gasta, você que paga imposto, não sou eu, somos nós todos… aproximadamente R$ 50 bilhões por mês. A cada pagamento são R$ 50 bilhões que nós gastamos. Vale lembrar que um ano de Bolsa Família está na casa dos R$ 35 bilhões”, argumentou o presidente durante a live.