A Medida Provisória do auxílio emergencial foi assinada na última quinta-feira (18), pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto define que o benefício será pago em quatro parcelas com valores variados de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, conforme a composição familiar.
Nesta nova rodada, 45,6 milhões de pessoas serão beneficiadas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de 2020 que atendeu 68,2 milhões de pessoas, com parcelas de R$ 600 e R$ 300.
Os contemplados deste ano estão no grupo de beneficiários do programa do ano passado. Portanto, não haverá espaço para novos cadastros, tendo em vista que os cidadãos que serão atendidos já estão no bando de dados do governo.
O valor do auxílio dependerá da situação do beneficiário:
Para receber o novo auxílio o cidadão precisa:
Não têm direito ao benefício, segundo a MP:
Desta vez, novas solicitações não serão permitidas. Em 2020, o governo disponibilizou um aplicativo e um site para os cadastros e solicitações do benefício
Para este ano, o Ministério da Cidadania vai usar o cadastro feito no ano passado. Caso o cidadão atenda os novos critérios, o governo pagará o benefício automaticamente, sem necessidade da ação do trabalhador.
O pagamento do benefício deve ocorrer da mesma forma que o ano passado. Os depósitos serão feitos na conta poupança social digital do aplicativo Caixa Tem, aberta gratuitamente no nome dos beneficiários.
Porém, o calendário de pagamento do auxílio ainda não foi divulgado, mas ele deve começar apenas em abril.
Serão pagos R$ 43 bilhões para ajudar cerca de 45,6 milhões de pessoas:
Mesmo que o Congresso Nacional tenha autorizado a liberação de R$ 44 bilhões para o auxílio, com a aprovação da Emenda à Constituição, o governo afirmou que o programa custará R$ 43 bilhões, incluindo os custos operacionais.
“A PEC permitiu um regime orçamentário excepcional para situações de calamidade pública, que passam a ser definidas pelo Congresso Nacional. Dessa forma, o governo federal poderá ultrapassar o limite do teto de gastos, sem comprometer a meta de resultado fiscal primário e sem afetar a chamada regra de ouro”, disse um representante do Palácio do Planalto nesta quinta-feira (18).