O instituto Ideia Big Data divulgou o resultado de pesquisa sobre a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com os dados, o índice de aprovação do presidente ficou em 40%, a porcentagem mais alta em 2020.
De acordo com a pesquisa, muitos brasileiros avaliavam o governo como “ótimo” e “bom” e agora consideram “regular”. Isso significa que, apesar da aprovação ter aumentado, a avaliação piorou.
A diferença acontece porque, na pesquisa, os entrevistados respondem se aprovam ou não o governo e as opções de respostas são “sim” ou “não”. Entre os que respondem “sim”, podem avaliar o governo como “ótimo”, “bom” ou “regular”. Entre os que respondem “não”, há quem avalie como também “regular”, “ruim” e “péssimo”.
A pesquisa, feita pelo Ideia/Exame, mostra que quase todos aprovavam o governo como como “ótimo” ou “bom”. Essa pesquisa foi feita antes do governo anunciar a redução do valor das parcelas do auxílio emergencial e do valor da cesta básica subir.
Já na pesquisa divulgada ontem, quase metade dos entrevistados considera o governo “regular”. Nesse meio tempo, foi anunciado que o auxílio emergencial será prorrogado por quatro parcelas de R$ 300. Além disso, inflação e desemprego continuam em alta, o que pode puxar a popularidade ainda mais para baixo nas próximas pesquisas.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.
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