Direitos do Trabalhador

Bolsonaro afirma que quem fizer lockdown terá que bancar auxílio emergencial

Presidente criticou governadores e afirmou que eles 'não podem continuar fazendo política e jogando em seu colo essas responsabilidades'

Nesta sexta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou os estados brasileiros que aderiram novamente ao lockdown. Para o presidente, a medida para tentar frear o avanço da pandemia do novo coronavírus é “politicalhada”. Ainda segundo Bolsonaro, os estados que aderirem às medidas de controle à pandemia deverão “bancar” o auxílio emergencial após os novos quatro meses de pagamento.

Bolsonaro afirmou que os brasileiros querem trabalhar e não aguentam mais ficar em casa. Com o cenário da pandemia descontrolado, o aumento de casos de morte e lotação das UTIs, diversos estados estão voltando a adotar o lockdown, incluindo o Distrito Federal.

“A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos esse mal. Pode ter certeza. Agora, o que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é trabalhar. Essa politicalha do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, não deu certo e não vai dar certo, Não podemos dissociar a questão do vírus do desemprego. São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxilio emergencial”, disse Bolsonaro, que foi aplaudido por apoiadores.

O presidente também afirmou que os governadores do país “não podem continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essas responsabilidades”.

Apesar de ainda não ter sido oficializado, o presidente já afirmou que o auxílio emergencial deve voltar a ser pago durante quatro meses, com parcelas de R$ 250.