Acabou a espera. O governo federal retoma oficialmente nesta terça-feira (18), os pagamentos de mais uma rodada do Bolsa Família. O maior programa de transferência de renda do país atende mais de 20 milhões de pessoas de acordo com as informações oficiais.
Mas nem todo mundo pode receber o saldo em uma mesma data. Assim como aconteceu nos meses anteriores, o cidadão precisa se basear no final do seu Número de Identificação Social (NIS) para saber quando vai receber o saldo em sua conta.
No decorrer desta semana, ao menos seis grupos poderão receber o dinheiro do Bolsa Família em suas contas. Eles já podem se programar para o recebimento.
No decorrer desta semana, o Bolsa Família será liberado para os seguintes grupos:
Como dito, mesmo antes da retomada oficial dos pagamentos do Bolsa Família, o fato é que os usuários já podem consultar os valores disponíveis em seus nomes.
Essa consulta é importante até mesmo para que o cidadão consiga se programar da melhor maneira possível do ponto de vista orçamentário.
Além disso, realizar esta consulta com antecedência também é importante para que o indivíduo entenda possíveis erros em sua conta, e os resolva em tempo hábil.
Para realizar a consulta, não é necessário sair de casa. A verificação pode ser feita dentro do aplicativo oficial do próprio Bolsa Família. A aplicação é gratuita e já está disponível para download.
Um dos pontos que não vai passar por alteração nos pagamentos de março do Bolsa Família é a questão do valor do programa social. Assim como aconteceu nos meses anteriores, os patamares pagos partirão de uma base de R$ 600 por grupo familiar.
Esse valor, no entanto, pode ser elevado a depender da quantidade de benefícios internos e que cada cidadão tem direito. Não existe um limite. Você pode ir acumulando os adicionais e somando com o valor regular.
Abaixo, você pode conferir a lista completa de adicionais do Bolsa Família que estão programados para o mês de março:
Mas é preciso lembrar que os valores do Bolsa Família de março também podem cair para algumas famílias. Isso normalmente acontece por causa da chamada regra de proteção, que todos os meses atingem novas famílias.
Pelas regras gerais do Bolsa Família, existem três ações que podem ser tomadas quando uma determinada família conta com um aumento de sua renda per capita. Veja abaixo:
Quando a renda per capita da sua família sobe, mas fica abaixo dos R$ 218, nada ocorre. Neste caso, não há nenhum impedimento para que o cidadão siga recebendo o Bolsa Família normalmente. O valor não é reduzido, e a família segue dentro do sistema de recebimento.
Quando a renda per capita de uma família é elevada para algo entre R$ 219 e R$ 759, o cenário muda um pouco. Neste caso, o cidadão entra na Regra de Proteção. Ele vai seguir recebendo o valor do Bolsa Família de forma reduzida por mais dois anos. Caso a renda volte a cair, ele volta a receber o patamar natural.
Quando a renda per capita da família sobe para algo além de meio salário mínimo, o cidadão é automaticamente retirado do programa social. Neste caso, o Governo Federal passa a considerar que o cidadão não precisa mais receber o dinheiro do Bolsa Família, e precisa ceder a vaga para um outro usuário que esteja passando por mais necessidades.