O Governo Federal divulgou uma série de alterações no esquema Bolsa Família, o qual, além de recuperar o título anterior, agora possui mais acréscimos. O primeiro deles, no montante de R$ 150, começou a ser pago no mês de março deste ano para famílias com filhos de até 6 anos de idade pelo Caixa Tem.
Há também a liberação de outro complemento: o de R$ 50. Essa quantia será acrescida ao montante destinado no Caixa Tem a famílias que possuem mulheres grávidas ou crianças entre 7 e 18 anos.
É importante ressaltar que o valor mínimo do Bolsa Família permanece em R$ 600, mesmo para famílias que não possuam crianças, adolescentes ou mulheres grávidas. Por outro lado, aquelas que têm membros desses grupos poderão contar com uma quantia adicional para sua subsistência mensal.
Outra informação relevante é que o governo busca assegurar que cada indivíduo do núcleo familiar receba, no mínimo, R$ 142 por mês. Por essa razão, os dois complementos foram instituídos.
Para receber o benefício social, é necessário estar inscrito ativamente no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Além disso, é preciso ter uma renda mensal de até R$ 218 por membro da família. A inscrição no CadÚnico pode ser realizada em qualquer Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) nas cidades, pelo responsável familiar ou um representante legal.
Os depósitos acontecem conforme o último dígito do NIS (Número de Identificação Social) do benefício. Confira a seguir:
O governo de Lula efetua mensalmente, desde o primeiro semestre, o pagamento de um adicional aos beneficiários do Bolsa Família. Além do auxílio mensal de R$ 600 e dos R$ 150 para cada criança com menos de 6 anos, mulheres grávidas e famílias com crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos recebem R$ 50 por cada dependente.
Com a retomada do principal programa de distribuição de renda do mundo, mais de 22 milhões de famílias brasileiras já foram contempladas em todo o país. O presidente Lula relançou o programa com um investimento histórico de R$ 14,1 bilhões. Esse é o maior investimento já realizado pelo Governo Federal em programas de transferência de renda.
Com Lula, a média do benefício recebido pelas famílias aumentou de R$ 606,91 em fevereiro para R$ 672,45 em maio. Neste mês, com o início dos pagamentos dos demais complementos, estima-se que o valor total recebido alcance cerca de R$ 714.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, destaca a ampliação do benefício para mais famílias que anteriormente estavam excluídas do programa durante o governo de Bolsonaro.
Das 22 milhões de famílias contempladas, aproximadamente 46% estão na região Nordeste. Quase 9,76 milhões de famílias recebem um total de R$ 6,37 bilhões, com um valor médio de R$ 664,38.
Na região Sudeste, o Programa Família Beneficiada atende mais de 6,33 milhões de lares, com um montante de R$ 4,25 bilhões e um benefício médio de R$ 672,32. No Norte, aproximadamente 2,6 milhões de famílias são beneficiadas com um investimento federal de mais de R$ 1,7 bilhão, com um valor médio de R$ 688,15.
Na região Sul, 1,43 milhão de famílias recebem uma transferência de renda de quase R$ 979,6 milhões, com uma média de R$ 685,13 por família. Mais de 1,13 milhão de famílias atendidas pelo programa no Centro-Oeste recebem do governo Lula um valor de R$ 779,9 milhões, sendo esse o maior benefício médio do país, com um pagamento de R$ 691,20 por família de forma sustentável.