As famílias com baixa renda que possuem mais membros terão um aumento considerável no valor de cada parcela recebida pelo Bolsa Família contando a partir do mês de março. O anúncio da reformulação deste programa assistencial veio através do Governo Federal no começo do mês de março. Assim, uma das alterações principais foi a criação dos adicionais oferecidos para os beneficiários.
Contudo, o valor fixado que cada um dos beneficiários receberá mensalmente continua sendo o de R$ 600,00. Mas, de acordo com a idade e a quantidade de integrantes da família, o pagamento do Bolsa Família ultrapassará R$ 1 mil.
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De acordo com a Medida Provisória (MP) que deu vida ao programa social, os cidadãos terão uma garantia mínima no valor de R$ 142,00 mensais. Neste valor inclui-se a parcela básica, passível de ampliação para o benefício ser realmente garantido.
No documento há mais uma novidade: a criação dos adicionais nos valores de R$ 50,00 até R$ 150,00 para cada filho e também gestante. Tal valor se define baseando-se nas idades das crianças ou dos adolescentes. Confira:
Imagine que a família seja formada pela mãe e mais quatro filhos, cujas idades são: 2, 4, 9 e 16 anos. As duas primeiras crianças gerarão o adicional de R$ 300,00, ao passo em que os outros dois filhos receberão, por direito, o valor de R$ 100,00. Com isso, R$ 600,00 (fixo) + R$ 300,00 + R$ 100,00 = R$ 1 mil.
Com esse exemplo é possível ver que, com as alterações no Bolsa Família, o programa torna os repasses mais justos. Isso porque, atualmente, todos os cidadãos aptos recebem um valor igual, independentemente da quantidade de membros da família.
De acordo com o governo, os repasses dos adicionais de R$ 50,00 começarão neste mês de março, mas o acréscimo no valor de R$ 150,00 só será liberado em junho. Veja como está o calendário do Bolsa Família de acordo com o dígito final do NIS: