No mês de setembro, houve várias adições ao programa Bolsa Família, o que gerou entusiasmo entre muitos beneficiários. Por outro lado, algumas famílias notaram uma redução nos repasses, sem conseguir determinar as causas.
A diminuição dos benefícios é genuína, embora justificada. Portanto, se você pertence a uma das famílias recentemente afetadas pela redução das parcelas mensais do Bolsa Família, continue lendo para compreender as razões e as medidas a serem tomadas.
Inicialmente, várias famílias relatam que a redução nas parcelas do programa ocorre de maneira equivocada, o que tem causado prejuízo aos beneficiários. No entanto, apesar de parecer uma medida injusta que está gerando controvérsias, a diminuição do montante do Bolsa Família possui justificativas válidas.
Isso se deve ao fato de que um menor pagamento é aplicado somente quando um ou mais membros da família obtêm um aumento em sua fonte de renda, resultando em um acréscimo no ganho familiar. Ou seja, a diminuição é proporcional ao valor que as famílias passam a receber, seja por meio de um emprego formal ou informal, por exemplo.
Além disso, é essencial ter em mente que as regras do benefício incluem avisos sobre essa situação. Quando uma família alcança uma renda superior à permitida pelo programa, ela pode continuar recebendo o benefício por um período de dois anos, permitindo que se adapte à nova realidade.
Após esse período, caso a família de fato tenha aumentado sua renda devido a um novo salário ou a mais membros empregados, ela será desvinculada do benefício. Dessa forma, abrirá espaço para outras pessoas em situação de vulnerabilidade social. No caso oposto, se houver perda de emprego e redução na renda, a família permanecerá no programa.
Embora a lógica pareça simples, é um fato que nem sempre as coisas ocorrem como deveriam. Afinal, o programa conta com um grande número de inscritos em todo o país, o que pode resultar em alguns erros. Um desses erros é a redução do benefício, mesmo quando a renda da família não aumentou.
Nesses casos, é recomendável que a família entre em contato com o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) mais próximo para relatar o erro ou compreender o que está acontecendo.
É importante destacar que, recentemente, houve uma integração entre o sistema do Cadastro Único (CadÚnico) e outras fontes de dados cruzados pelo Governo Federal. Isso significa que, se houver alterações na composição familiar, como mudanças na renda, o sistema será atualizado.
Isso implica que, se a família estiver recebendo valores adicionais que não foram registrados, o benefício ainda pode ser reduzido devido ao sistema de cruzamento de dados. No entanto, se esse não for o caso e houver um erro, é importante entrar em contato com os responsáveis para resolver a situação.
Para fazer o cadastro no Bolsa Família, é necessário se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico), que é um registro do Governo Federal que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda no Brasil.
O responsável pela família deve ir ao local de atendimento do CadÚnico, que pode ser uma prefeitura ou um centro de referência de assistência social (CRAS). Para fazer o cadastro, é necessário levar os seguintes documentos de todas as pessoas que moram na casa:
Cada pessoa deve estar cadastrada com a sua família. É importante lembrar que, se a família mudou de endereço, as crianças mudaram de escola, vieram pessoas novas morar na casa, alguém mudou de emprego ou perdeu o trabalho, a pessoa responsável pela família precisa ir ao local de atendimento para atualizar o cadastro.
As famílias cadastradas podem ter acesso às informações do Cadastro Único diretamente pelo site ou pelo aplicativo do CadÚnico (disponível para iOS e Android).